quinta-feira, 27 de novembro de 2008

A CASA DA LEITURA RECOMENDA CINEMA GARRETT

A CASA DA LEITURA, da Fundação Calouste Gulbenkian, incluiu o livro “Cinema Garrett” de Vergílio Alberto Vieira (texto) e Anabela Dias (ilustrações), na sua "Montra" de títulos para os “leitores iniciais” e os “leitores medianos”, com a seguinte sinopse:

“Colectânea poética onde se reúnem 17 poemas percorridos pelo mesmo amor pela Póvoa do Varzim, espaço de eleição do poeta, neste livro revisitam-se e recriam-se algumas das imagens de marca da cidade, captadas pela memória afectiva de Vergílio Alberto Vieira. Assim, algumas paisagens, personagens, actividades e locais emblemáticos são alvo de particular atenção, constituindo mote poético para a criação textual, mas também para a nostalgia e para a emoção que perpassa os textos. Frequentador assíduo da cidade durante décadas, Vergílio Alberto Vieira propõe aqui uma viagem no tempo e no espaço, passando em revista todo um conjunto de memórias significativas e marcantes. A cultura e gentes da Póvoa, a sua ligação ao mar e à religião, as praias e os veraneantes colam-se aos textos, recriando, com auxílio das ilustrações – muito simples e sugestivas – um universo particular”.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

A EMÍLIA E O CHÁ DE TÍLIA

Sábado, 22 de Novembro foi um dia memorável para a Alexandra Pinheiro (a autora do texto) e para a Sandra Nascimento (a ilustradora). Ambas se reuniram com imensos amigos e familiares na Biblioteca Pública Municipal de Vila Nova de Gaia (perto da escola em que estudaram) para festejar a chegada da Alexandra ao mundo das letras, apadrinhada pela Sandra e apresentar o livro "A Emília e o Chá de Tília". O momento foi mesmo muito especial: a Dra. Cristina Margaride, directora da Biblioteca, saudou todos os presentes e as autoras, o editor teceu algumas considerações sobre o projecto, e as autoras testemunharam o processo criativo que deu origem ao livro. Finalmente, e depois de inúmeros agradecimentos, a Alexandra leu (magistralmente) a sua história a todos os presentes.
Durante a sessão de autógrafos, foi servido um saboroso e cheiroso Chá de Tília.

TRINTA POR UMA LINHA NA PÓVOA DE VARZIM

Prestes a completar o primeiro ano de actividade, a editora Trinta por uma Linha deu-se a conhecer à Póvoa de Varzim, com o lançamento de Cinema Garrett, de Vergílio Alberto Vieira, na sexta-feira, e a apresentação de todos os livros já publicados, no sábado.

Dedicada em exclusivo à edição de livros infanto-juvenis, a editora mereceu o elogio de Luís Diamantino, Vereador do Pelouro da Cultura, presente na sessão de lançamento de Cinema Garrett, por apostar “na qualidade e na beleza das coisas”. O Vereador enalteceu não só os poemas de Vergílio Alberto Vieira, mas também o “trabalho belíssimo” da ilustradora, Anabela Dias que, em conjunto, fizeram de Cinema Garrett um “passeio pelo imaginário da Póvoa, um documento das muitas recordações que temos da nossa terra.”
De facto, são dezassete poemas que revisitam a Póvoa de outros tempos, a Póvoa que Vergílio amou ainda criança. Estão lá “Os Moinhos de S. Félix”, a “Senhora das Dores”, “A Igreja da Lapa”, “A Ronca”, e figuras como “Os Banheiros”, “O Catitinha”, “O Fotógrafo”, “Poveiros”, e claro, o “Cinema Garrett”. Luís Diamantino viu na obra o carinho de Vergílio pela Póvoa, afinal, e como afirmou, “é poveiro quem ama a Póvoa”. “Este livro faz-me voltar à Póvoa que vivi quando era criança. São momentos muito fortes”, rematou.
Um livro de carinho e emoções que em nada facilitou o trabalho de Anabela Dias, como a própria explicou: “Foi um grande desafio. Eu não sou poveira e os poveiros são gente muito específica”. Para elaborar as ilustrações para o livro, Anabela Dias tornou-se “um pouco poveira” e desenvolveu um cuidadoso trabalho de pesquisa, com recurso a texto e imagens “para tentar criar os ambientes adequados aos textos e encontrar um equilíbrio entre as duas partes”.

Vergílio Alberto Vieira explicou que Cinema Garrett nasceu em Agosto, por alturas da vinda do escritor à Feira do Livro da Póvoa para apresentar A Boca no Trombone. Nesse dia, soube da existência de uma escola na Póvoa que dava pelo nome de Escola dos Sininhos e a peculiaridade do nome foi suficiente para despertar a criatividade do escritor. “Este projecto assustou-me porque durante uns sete ou oito dias não consegui dormir. Escrevi 17 poemas, podiam ter sido 27, mas fiquei por aqui porque era isto que eu queria dizer”, explicou o escritor para quem a Póvoa é a sua “Ilha do Tesouro”.

A apresentação de Cinema Garrett, o 15º livro lançado pela editora Trinta por uma Linha, terminou com a leitura de alguns poemas por parte de Aurelino Costa.
No sábado foi então a vez de apresentar todos os livros já lançados pela editora. João Manuel Ribeiro, simultaneamente mentor deste recente projecto editorial e autor de alguns livros, apresentou cada um dos 16 títulos já lançados, e que estão divididos por quatro colecções: “Rimas Traquinas”, de poesia e de que faz parte Cinema Garrett; “Oito por um Cordel”, de contos; “Pim-Pam-Pum”, para os mais pequenos; e “Os Livros do Rafa”, para adolescentes. E se até ao final do ano vai ser lançado o 17º título, João Manuel Ribeiro pode contar com a veia produtiva de Vergílio para aumentar o catálogo da editora. Isto porque o escritor, também presente nesta sessão de apresentação, explicou que escreveu 31 livros para crianças, tendo publicado apenas 19. “Dois vão ser editados brevemente, por isso ficam dez por publicar”, gracejou. Uma produtividade que se deve ao facto de Vergílio gostar de escrever para crianças e não só, pois é da opinião que “os livros não são só para crianças, são para todos os que gostam de ler”. E lembrando os tempos em que passava férias na Póvoa e desaparecia durante horas, preocupando os seus pais com a possibilidade de “ter entrado mar adentro”, Vergílio transmitiu às muitas crianças presentes na plateia aquilo que aprendeu ainda novo: que é possível andar à superfície da água: “Escrever é como fazer barquinhos de papel e eles andassem à superfície das palavras sem ir ao fundo”. Aurelino Costa marcou também presença na apresentação da editora e voltou a ler alguns poemas mas apelando à imaginação e colaboração das crianças presentes na plateia. Assim, simularam o som do vento aquando da leitura de “Os Moinhos de S. Félix” e, na leitura de “A Escola dos Sininhos”, imitaram o tilintar dos sinos com a ajuda de chaves.

VERSOS DIVERSOS NO JL


O JL – Jornal de Letras, Artes e Ideias desta quinzena apresenta, no suplemento JL Educação, na Estante Infanto-Juvenil, o livro de Nuno HiginoVersos Diversos – com o seguinte texto:


“Mais poesia para crianças traz-nos também Versos Diversos (Trinta por uma linha, 26pp, 11,70€). Da colecção Rimas Traquinas, escritos por Nuno Higino e ilustrados por Ana de Castro. Letras, estrelas, a Beatriz, alegria, sereias e luas com asas povoam este conjunto de poemas simples, com rimas fáceis, que mais parecem cantilenas sem música".

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

CONVITE PARA "EMÍLIA E O CHÁ DE TÍLIA"

TRINTA POR UMA LINHA - OS LIVROS INFANTIS EM DESTAQUE NA PÓVOA DE VARZIM

A editora Trinta por uma Linha apresenta a sua colecção de livros infantis no Diana Bar, no próximo dia 22, às 17h30.

Vão estar presentes João Manuel Ribeiro e Vergílio Alberto Vieira, escritores com obras publicadas sobre a égide da Trinta por uma Linha. Aurelino Costa dá também o seu contributo nesta sessão de apresentação, com a leitura de alguns dos textos publicados.
Sedeada em Vila Nova de Gaia, a editora Trinta por uma Linha é um novo projecto editorial que, ciente da importância do livro e da leitura para a educação literária, cultural e estética dos jovens leitores, aposta na literatura infanto-juvenil. Tem já 15 livros publicados (sendo de esperar mais dois até ao final do ano), divididos por quatro colecções: “Rimas Traquinas”, de poesia; “Oito por um Cordel”, de contos; “Pim-Pam-Pum”, para os mais pequenos; e “Os Livros do Rafa”, para adolescentes. A editora prepara-se ainda para lançar uma nova colecção, “Adolescentes.com”. Para além da aposta na literatura infanto-juvenil, Trinta por uma Linha procura também dar voz a novos autores, não só ao nível da escrita, mas também da ilustração. Para além de João Manuel Ribeiro e Vergílio Alberto Vieira, a editora conta com livros publicados da autoria de Fátima Pombo, Nuno Higino, entre muitos outros.

CINEMA GARRETT - APRESENTAÇÃO NA PÓVOA DE VARZIM

"Como em todos os verdadeiros casos de amor, a Póvoa tornou-se, ao longo dos anos, o meu caso de amor(…)" e foi este "caso" que levou Vergílio Alberto Vieira a escrever Cinema Garrett, livro que vem apresentar no próximo dia 21, no Diana Bar, às 21h30.

Com o nome da emblemática sala de cinema e teatro da Póvoa, este é um livro de poemas, com ilustrações de Anabela Dias, sobre a cidade, nos inícios do século XX, a cidade que Vergílio Alberto Vieira tão bem conhece e onde passou períodos marcantes da sua adolescência e juventude. Por isso, e a este propósito, diz ainda o autor: “(…) esse nunca resolvido caso de amor que, já não sendo sonho de infância, se descobriu ao espelho de cada verão adolescente. Não se tratando, porém, de amor declarado, nunca a suspeita denunciou a antiga promessa de quem, um dia, jurou agradecer o lenço de namorados, a azul bordado, para ocultar saudade, e lágrimas de sal. Sem se fazer anunciar, e porque tanto mar por nós escreveu cartas de amor, essa paixão de outrora voltou. Tem, agora, forma de livro, de livro de horas, cinquenta anos depois. Cinema é fita; Garrett, nome de amante. Porque é fuga o tempo de outro tempo, e engano de alma o fingimento cego da paixão, aqui fica este sentido madrigal de quem sempre ficou, quando partia.”

Vergílio Alberto Vieira é um poeta de permanentes andanças e múltiplas aventuras poéticas, seja para adultos, seja na literatura infanto-juvenil. Com este Cinema Garrett, um texto para meninos de todas as idades, o poeta fala da Póvoa de Varzim como o seu “caso de amor”. Em 17 poemas, que mais parecem pinturas ou esquissos da realidade apreendida por um olhar feito de fundura e limpidez, o poeta desvenda os poveiros e a sua espiritualidade, os seus locais a modo de raízes de água salgada, os seus protagonistas e costumes, os recantos de encanto e saudade. E tudo como num filme, em câmara lenta, para se demorar nos olhos doces das palavras e as namorar desmesuradamente.

sábado, 15 de novembro de 2008


A CASA DA LEITURA, da Fundação Calouste Gulbenkian, incluiu o livro “Versos Diversos” de Nuno Higino (texto) e Ana de Castro (ilustrações), na sua "Montra" de títulos para os “leitores iniciais” e os “leitores medianos”, com a seguinte sinopse:


"Colectânea de textos poéticos da autoria de Nuno Higino, um dos mais talentosos poetas da nova geração de escritores, Versos Diversos agrupa textos de diferentes temáticas que, em comum, têm o jogo com a linguagem e a procura de dar voz e sentido a um conjunto de preocupações e interesses infantis. O jogo e o humor são outros ingredientes importantes que se combinam com a exploração das palavras, tanto em termos da sua forma como do seu significado, promovendo leituras lúdicas dos textos. As ilustrações, muito simples e coloridas, procuram, nem sempre com sucesso, captar os elementos centrais dos poemas e caracterizam-se pela ingenuidade do traço e da representação, numa simulação, nem sempre conseguida, com a linguagem visual infantil".

APRESENTAÇÃO DE "PALMIRA, A OVELHA COMILONA"


A personagem deste livro chama-se Palmira e é uma comilona. Devora tudo o que seja comida, sem qualquer controlo e, mais grave, sem fazer qualquer tipo de exercício físico. Por isso, fica doente, sofre de OBESIDADE e tem de se curar.
A Palmira é uma ovelha. Mas como já se percebeu é, pode ser, cada um de nós. Pode ser qualquer menino ou menina que se entope de comida e não pratica exercício físico. Sim, porque o problema não é comer, é saber comer. Para a ovelha Palmira e para todos nós. Esta foi, em síntese, a mensagem deixada por Elisabeth Perestrelo, a autora do texto, e João Concha, o ilustrador, na apresentação do livro "Palmira, a ovelha comilona". Foi hoje, com muitos amigos, familiares e alunos da autora, na Salta Folhinhas, uma livraria repleta de gente!

domingo, 9 de novembro de 2008

APRESENTAÇÃO DE "VERSOS DIVERSOS"


Dos 23 poemas que constituem o livro Versos Diversos, foram lidos 9, para alegria dos miúdos e graúdos, presentes ontem na Livraria Salta Folhinhas.
Depois de breves palavras de introdução, o poeta, Nuno Higino, referiu a origem e proveniência diversa, quer temporal, quer temática dos poemas do livro. A ilustradora, Ana de Castro, teceu também algumas considerações sobre o título do livro (escolha sua) e sobre o trabalho de ilustração.
Seguiu-se a intervenção surpresa da Dra. Manuela Maldonado, professora de Português do autor e que teceu leu o poema “Beatriz”.

A leitura dos poemas, soberbamente feita por Aurelino Costa que nos brindou com a sua presença, por João Manuel Ribeiro e finalmente pelo próprio autor, ecoou no coração da livraria que, desta vez, nos acolheu no espaço de venda e não na sala habitual. Esta localização fez-nos sentir mais próximos e mais irmanados pelos “Versos Diversos”.
Seguiram-se os autógrafos da praxe.