quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

No Jornal “Público” de ontem, dia de 24 , na secção P2 (Ficar), foi publicado o seguinte "apontamento" sobre o livro “Por Ser Natal”, edição da Trinta Por Uma Linha:

“Oito histórias de Natal ilustradas, num livro que junta textos de escritores com textos de leitores. Crianças da Escola Básica de Santa Apolónia, Coimbra, participaram nesta edição, criando alguns poemas e ilustrando-os.
A abrir o livro há um belo conto de Nuno Higino, que recria o imaginário natalício, com a simbologia que lhe é própria. Outros autores, como João Manuel Ribeiro, Fátima Pombo e Sónia Borges, recuperam também o significado da festa que esta noite se assinala.
Por ser Natal”.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

DESEJAMOS...

Um Feliz Natal
e um Próspero Ano de 2009

Ilustração de João Concha (do livro Por Ser Natal)

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

A CASA DA LEITURA RECOMENDA

A CASA DA LEITURA, da Fundação Calouste Gulbenkian, incluiu os livros “Palmira, a Ovelha Comilona” de Elisabeth Perestrelo (texto) e João Concha (ilustrações) e “Emília e o Chá de Tília” de Alexandra Pinheiro (texto) e Sandra Nascimento (ilustrações) na sua "Montra" de títulos para os “leitores iniciais” e os “leitores medianos”, com a seguinte sinopse:

PALMIRA, A OVELHA COMILONA

"Sob a forma de uma narrativa muito simples protagonizada por animais, este volume dá conta das consequências negativas de uma alimentação pouco saudável combinada com a não prática de exercício físico. Palmira, a ovelha protagonista, ao ser confrontada com o seu problema de obesidade, vai encetar um programa de recuperação que acabará por incluir todos os animais da quinta. Descobrindo as vantagens de uma alimentação equilibrada, a ovelha descobre outros prazeres além da comida em excesso. As ilustrações combinam o desenho com a pintura colorida a aguarela que enche as páginas. Muito figurativos, os desenhos recriam as personagens e os momentos-chave da intriga, ajudando a pontuar a narrativa".

EMÍLIA E O CHÁ DE TÍLIA

"Reciclando ingredientes do universo das histórias maravilhosas, esta narrativa, de estrutura tradicional, apresenta as propriedades terapêuticas do chá para a solução dos problemas de mau humor de uma princesa diferente. Em vez de propor a alteração anatómica dos pés da princesa, demasiado grandes, o narrador defende a aceitação da diferença e a adopção de uma atitude mais positiva e mais activa perante a vida. As ilustrações, muito coloridas e cheias de pormenores, como é o caso dos padrões e de outros elementos visuais, enchem as páginas e sublinham a dimensão mágica do livro".

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

A CASA DA LEITURA RECOMENDA CINEMA GARRETT

A CASA DA LEITURA, da Fundação Calouste Gulbenkian, incluiu o livro “Cinema Garrett” de Vergílio Alberto Vieira (texto) e Anabela Dias (ilustrações), na sua "Montra" de títulos para os “leitores iniciais” e os “leitores medianos”, com a seguinte sinopse:

“Colectânea poética onde se reúnem 17 poemas percorridos pelo mesmo amor pela Póvoa do Varzim, espaço de eleição do poeta, neste livro revisitam-se e recriam-se algumas das imagens de marca da cidade, captadas pela memória afectiva de Vergílio Alberto Vieira. Assim, algumas paisagens, personagens, actividades e locais emblemáticos são alvo de particular atenção, constituindo mote poético para a criação textual, mas também para a nostalgia e para a emoção que perpassa os textos. Frequentador assíduo da cidade durante décadas, Vergílio Alberto Vieira propõe aqui uma viagem no tempo e no espaço, passando em revista todo um conjunto de memórias significativas e marcantes. A cultura e gentes da Póvoa, a sua ligação ao mar e à religião, as praias e os veraneantes colam-se aos textos, recriando, com auxílio das ilustrações – muito simples e sugestivas – um universo particular”.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

A EMÍLIA E O CHÁ DE TÍLIA

Sábado, 22 de Novembro foi um dia memorável para a Alexandra Pinheiro (a autora do texto) e para a Sandra Nascimento (a ilustradora). Ambas se reuniram com imensos amigos e familiares na Biblioteca Pública Municipal de Vila Nova de Gaia (perto da escola em que estudaram) para festejar a chegada da Alexandra ao mundo das letras, apadrinhada pela Sandra e apresentar o livro "A Emília e o Chá de Tília". O momento foi mesmo muito especial: a Dra. Cristina Margaride, directora da Biblioteca, saudou todos os presentes e as autoras, o editor teceu algumas considerações sobre o projecto, e as autoras testemunharam o processo criativo que deu origem ao livro. Finalmente, e depois de inúmeros agradecimentos, a Alexandra leu (magistralmente) a sua história a todos os presentes.
Durante a sessão de autógrafos, foi servido um saboroso e cheiroso Chá de Tília.

TRINTA POR UMA LINHA NA PÓVOA DE VARZIM

Prestes a completar o primeiro ano de actividade, a editora Trinta por uma Linha deu-se a conhecer à Póvoa de Varzim, com o lançamento de Cinema Garrett, de Vergílio Alberto Vieira, na sexta-feira, e a apresentação de todos os livros já publicados, no sábado.

Dedicada em exclusivo à edição de livros infanto-juvenis, a editora mereceu o elogio de Luís Diamantino, Vereador do Pelouro da Cultura, presente na sessão de lançamento de Cinema Garrett, por apostar “na qualidade e na beleza das coisas”. O Vereador enalteceu não só os poemas de Vergílio Alberto Vieira, mas também o “trabalho belíssimo” da ilustradora, Anabela Dias que, em conjunto, fizeram de Cinema Garrett um “passeio pelo imaginário da Póvoa, um documento das muitas recordações que temos da nossa terra.”
De facto, são dezassete poemas que revisitam a Póvoa de outros tempos, a Póvoa que Vergílio amou ainda criança. Estão lá “Os Moinhos de S. Félix”, a “Senhora das Dores”, “A Igreja da Lapa”, “A Ronca”, e figuras como “Os Banheiros”, “O Catitinha”, “O Fotógrafo”, “Poveiros”, e claro, o “Cinema Garrett”. Luís Diamantino viu na obra o carinho de Vergílio pela Póvoa, afinal, e como afirmou, “é poveiro quem ama a Póvoa”. “Este livro faz-me voltar à Póvoa que vivi quando era criança. São momentos muito fortes”, rematou.
Um livro de carinho e emoções que em nada facilitou o trabalho de Anabela Dias, como a própria explicou: “Foi um grande desafio. Eu não sou poveira e os poveiros são gente muito específica”. Para elaborar as ilustrações para o livro, Anabela Dias tornou-se “um pouco poveira” e desenvolveu um cuidadoso trabalho de pesquisa, com recurso a texto e imagens “para tentar criar os ambientes adequados aos textos e encontrar um equilíbrio entre as duas partes”.

Vergílio Alberto Vieira explicou que Cinema Garrett nasceu em Agosto, por alturas da vinda do escritor à Feira do Livro da Póvoa para apresentar A Boca no Trombone. Nesse dia, soube da existência de uma escola na Póvoa que dava pelo nome de Escola dos Sininhos e a peculiaridade do nome foi suficiente para despertar a criatividade do escritor. “Este projecto assustou-me porque durante uns sete ou oito dias não consegui dormir. Escrevi 17 poemas, podiam ter sido 27, mas fiquei por aqui porque era isto que eu queria dizer”, explicou o escritor para quem a Póvoa é a sua “Ilha do Tesouro”.

A apresentação de Cinema Garrett, o 15º livro lançado pela editora Trinta por uma Linha, terminou com a leitura de alguns poemas por parte de Aurelino Costa.
No sábado foi então a vez de apresentar todos os livros já lançados pela editora. João Manuel Ribeiro, simultaneamente mentor deste recente projecto editorial e autor de alguns livros, apresentou cada um dos 16 títulos já lançados, e que estão divididos por quatro colecções: “Rimas Traquinas”, de poesia e de que faz parte Cinema Garrett; “Oito por um Cordel”, de contos; “Pim-Pam-Pum”, para os mais pequenos; e “Os Livros do Rafa”, para adolescentes. E se até ao final do ano vai ser lançado o 17º título, João Manuel Ribeiro pode contar com a veia produtiva de Vergílio para aumentar o catálogo da editora. Isto porque o escritor, também presente nesta sessão de apresentação, explicou que escreveu 31 livros para crianças, tendo publicado apenas 19. “Dois vão ser editados brevemente, por isso ficam dez por publicar”, gracejou. Uma produtividade que se deve ao facto de Vergílio gostar de escrever para crianças e não só, pois é da opinião que “os livros não são só para crianças, são para todos os que gostam de ler”. E lembrando os tempos em que passava férias na Póvoa e desaparecia durante horas, preocupando os seus pais com a possibilidade de “ter entrado mar adentro”, Vergílio transmitiu às muitas crianças presentes na plateia aquilo que aprendeu ainda novo: que é possível andar à superfície da água: “Escrever é como fazer barquinhos de papel e eles andassem à superfície das palavras sem ir ao fundo”. Aurelino Costa marcou também presença na apresentação da editora e voltou a ler alguns poemas mas apelando à imaginação e colaboração das crianças presentes na plateia. Assim, simularam o som do vento aquando da leitura de “Os Moinhos de S. Félix” e, na leitura de “A Escola dos Sininhos”, imitaram o tilintar dos sinos com a ajuda de chaves.

VERSOS DIVERSOS NO JL


O JL – Jornal de Letras, Artes e Ideias desta quinzena apresenta, no suplemento JL Educação, na Estante Infanto-Juvenil, o livro de Nuno HiginoVersos Diversos – com o seguinte texto:


“Mais poesia para crianças traz-nos também Versos Diversos (Trinta por uma linha, 26pp, 11,70€). Da colecção Rimas Traquinas, escritos por Nuno Higino e ilustrados por Ana de Castro. Letras, estrelas, a Beatriz, alegria, sereias e luas com asas povoam este conjunto de poemas simples, com rimas fáceis, que mais parecem cantilenas sem música".

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

CONVITE PARA "EMÍLIA E O CHÁ DE TÍLIA"

TRINTA POR UMA LINHA - OS LIVROS INFANTIS EM DESTAQUE NA PÓVOA DE VARZIM

A editora Trinta por uma Linha apresenta a sua colecção de livros infantis no Diana Bar, no próximo dia 22, às 17h30.

Vão estar presentes João Manuel Ribeiro e Vergílio Alberto Vieira, escritores com obras publicadas sobre a égide da Trinta por uma Linha. Aurelino Costa dá também o seu contributo nesta sessão de apresentação, com a leitura de alguns dos textos publicados.
Sedeada em Vila Nova de Gaia, a editora Trinta por uma Linha é um novo projecto editorial que, ciente da importância do livro e da leitura para a educação literária, cultural e estética dos jovens leitores, aposta na literatura infanto-juvenil. Tem já 15 livros publicados (sendo de esperar mais dois até ao final do ano), divididos por quatro colecções: “Rimas Traquinas”, de poesia; “Oito por um Cordel”, de contos; “Pim-Pam-Pum”, para os mais pequenos; e “Os Livros do Rafa”, para adolescentes. A editora prepara-se ainda para lançar uma nova colecção, “Adolescentes.com”. Para além da aposta na literatura infanto-juvenil, Trinta por uma Linha procura também dar voz a novos autores, não só ao nível da escrita, mas também da ilustração. Para além de João Manuel Ribeiro e Vergílio Alberto Vieira, a editora conta com livros publicados da autoria de Fátima Pombo, Nuno Higino, entre muitos outros.

CINEMA GARRETT - APRESENTAÇÃO NA PÓVOA DE VARZIM

"Como em todos os verdadeiros casos de amor, a Póvoa tornou-se, ao longo dos anos, o meu caso de amor(…)" e foi este "caso" que levou Vergílio Alberto Vieira a escrever Cinema Garrett, livro que vem apresentar no próximo dia 21, no Diana Bar, às 21h30.

Com o nome da emblemática sala de cinema e teatro da Póvoa, este é um livro de poemas, com ilustrações de Anabela Dias, sobre a cidade, nos inícios do século XX, a cidade que Vergílio Alberto Vieira tão bem conhece e onde passou períodos marcantes da sua adolescência e juventude. Por isso, e a este propósito, diz ainda o autor: “(…) esse nunca resolvido caso de amor que, já não sendo sonho de infância, se descobriu ao espelho de cada verão adolescente. Não se tratando, porém, de amor declarado, nunca a suspeita denunciou a antiga promessa de quem, um dia, jurou agradecer o lenço de namorados, a azul bordado, para ocultar saudade, e lágrimas de sal. Sem se fazer anunciar, e porque tanto mar por nós escreveu cartas de amor, essa paixão de outrora voltou. Tem, agora, forma de livro, de livro de horas, cinquenta anos depois. Cinema é fita; Garrett, nome de amante. Porque é fuga o tempo de outro tempo, e engano de alma o fingimento cego da paixão, aqui fica este sentido madrigal de quem sempre ficou, quando partia.”

Vergílio Alberto Vieira é um poeta de permanentes andanças e múltiplas aventuras poéticas, seja para adultos, seja na literatura infanto-juvenil. Com este Cinema Garrett, um texto para meninos de todas as idades, o poeta fala da Póvoa de Varzim como o seu “caso de amor”. Em 17 poemas, que mais parecem pinturas ou esquissos da realidade apreendida por um olhar feito de fundura e limpidez, o poeta desvenda os poveiros e a sua espiritualidade, os seus locais a modo de raízes de água salgada, os seus protagonistas e costumes, os recantos de encanto e saudade. E tudo como num filme, em câmara lenta, para se demorar nos olhos doces das palavras e as namorar desmesuradamente.

sábado, 15 de novembro de 2008


A CASA DA LEITURA, da Fundação Calouste Gulbenkian, incluiu o livro “Versos Diversos” de Nuno Higino (texto) e Ana de Castro (ilustrações), na sua "Montra" de títulos para os “leitores iniciais” e os “leitores medianos”, com a seguinte sinopse:


"Colectânea de textos poéticos da autoria de Nuno Higino, um dos mais talentosos poetas da nova geração de escritores, Versos Diversos agrupa textos de diferentes temáticas que, em comum, têm o jogo com a linguagem e a procura de dar voz e sentido a um conjunto de preocupações e interesses infantis. O jogo e o humor são outros ingredientes importantes que se combinam com a exploração das palavras, tanto em termos da sua forma como do seu significado, promovendo leituras lúdicas dos textos. As ilustrações, muito simples e coloridas, procuram, nem sempre com sucesso, captar os elementos centrais dos poemas e caracterizam-se pela ingenuidade do traço e da representação, numa simulação, nem sempre conseguida, com a linguagem visual infantil".

APRESENTAÇÃO DE "PALMIRA, A OVELHA COMILONA"


A personagem deste livro chama-se Palmira e é uma comilona. Devora tudo o que seja comida, sem qualquer controlo e, mais grave, sem fazer qualquer tipo de exercício físico. Por isso, fica doente, sofre de OBESIDADE e tem de se curar.
A Palmira é uma ovelha. Mas como já se percebeu é, pode ser, cada um de nós. Pode ser qualquer menino ou menina que se entope de comida e não pratica exercício físico. Sim, porque o problema não é comer, é saber comer. Para a ovelha Palmira e para todos nós. Esta foi, em síntese, a mensagem deixada por Elisabeth Perestrelo, a autora do texto, e João Concha, o ilustrador, na apresentação do livro "Palmira, a ovelha comilona". Foi hoje, com muitos amigos, familiares e alunos da autora, na Salta Folhinhas, uma livraria repleta de gente!

domingo, 9 de novembro de 2008

APRESENTAÇÃO DE "VERSOS DIVERSOS"


Dos 23 poemas que constituem o livro Versos Diversos, foram lidos 9, para alegria dos miúdos e graúdos, presentes ontem na Livraria Salta Folhinhas.
Depois de breves palavras de introdução, o poeta, Nuno Higino, referiu a origem e proveniência diversa, quer temporal, quer temática dos poemas do livro. A ilustradora, Ana de Castro, teceu também algumas considerações sobre o título do livro (escolha sua) e sobre o trabalho de ilustração.
Seguiu-se a intervenção surpresa da Dra. Manuela Maldonado, professora de Português do autor e que teceu leu o poema “Beatriz”.

A leitura dos poemas, soberbamente feita por Aurelino Costa que nos brindou com a sua presença, por João Manuel Ribeiro e finalmente pelo próprio autor, ecoou no coração da livraria que, desta vez, nos acolheu no espaço de venda e não na sala habitual. Esta localização fez-nos sentir mais próximos e mais irmanados pelos “Versos Diversos”.
Seguiram-se os autógrafos da praxe.

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

VERSOS DIVERSOS: CONVITE

RAFA E AS FÉRIAS DE VERÃO EM "OS MEUS LIVROS"

No n.º 69 deste mês de Novembro, a revista "Os Meus Livros", com o título “A adolescência vista pelo próprio”, Maria João Pina de Morais, crítica da secção infantil “primeiras letras”, apresenta assim o livro de Fátima Pombo:

“Vale a pena ler este livro porque o Rafa interpreta bem a vida; ou seja, perante os pais divorciados e a tentarem reconstruir a vida afectiva, as duas irmãs mais novas e uma avó com Alzheimer, o Rafa não desarma.
O livro está escrito em jeito de diário e, quer as paradigmáticas “borbulhas” e respectiva pomada, quer as emocionantes idas à praia com a Pilar, são momentos em que temos muito a aprender.
Apesar de às vezes não parecer, a verdade é que as cabeças dos adolescentes pensam coisas giras!”

Acresce a este comentário a indicação da editora – a Trinta Por Uma Linha – e a recomendação da idade – 13 anos.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

LETRA PEQUENA

Muitos de nós, ao Domingo, comprávamos o jornal Público por causa da rubrica quinzenal Letra Pequena da Rita Pimenta. E ficámos tristes ao verificar que na renovação da Pública não foi contemplado este espaço. Mas a Rita tem “estaleca” e não se dá por rendida e eis que somos prendados com o Letra Pequena em blog.
Aplaudimos a iniciativa! Admiramos a ousadia.


E hoje somos contemplados com um gracioso comentário ao livro (que parece que é mas não é) Um, dois, três – Um mês de cada vez, com texto de João Manuel Ribeiro e ilustrações de Anabela Dias.

Registem-se aqui ainda as palavras da Anabela Dias ao saber da notícia divulgado no Letra Pequena: “Para quem é "pequeno" como eu, há uma parte em mim que cresce ao saber que há quem pare para apreciar o meu trabalho. E para ler o que o João escreve. Está a chegar a época de pensar nas compras de Natal... este "livro_agenda" é uma óptima ideia...”.

Leia aqui o comentário da Rita Pimenta no seu Letra Pequena.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

ESTELA BAPTISTA COSTA

Embora tardiamente, deixamos aqui o apontamento que o Jornal "Gazeta das Caldas" de 29 de Agosto fez sobre o trabalho de ilustração de Estela Baptista Costa, no livro "Uma história que se parte".
A Trinta Por Uma Linha editará brevemente mais um excelente trabalho da Estela, no livro "Os cavalos a correr", com poemas de Amadeu Baptista.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

PRÓXIMAS NOVIDADES

Versos Diversos de Nuno Higino com ilustrações de Ana de Castro (colecção Rimas Traquinas).
Palmira, a Ovelha Comilona de Elisabeth Perestrelo com ilustrações de João Concha (colecção Pim Pam Pum).Emília e o Chá de Tília de Alexandra Pinheiro com ilustrações de Sandra Nascimento (colecção Oito por um cordel).

terça-feira, 7 de outubro de 2008

POR SER NATAL RECOMENDADO


A CASA DA LEITURA, da Fundação Calouste Gulbenkian, incluiu o livro “Por Ser Natal” de autores e ilustradores vários, na sua "Montra" de títulos para os “leitores iniciais” e os “leitores medianos”, com a seguinte sinopse:

Colectânea de textos narrativos e líricos de autoria diversificada, onde se incluem também textos de crianças do 1º ciclo do Ensino Básico, Por ser Natal revisita e recria o imaginário natalício, a sua simbologia e o seu significado, a partir de diferentes pontos de vista. A qualidade dos textos e das ilustrações é desigual, atendendo a múltiplos factores, mas a obra aproxima escritores e leitores, cruzando os seus respectivos horizontes e promovendo o diálogo entre eles. Destaquem-se, por exemplo, os contos de Nuno Higino e de João Manuel Ribeiro que, por si sós, já justificam a publicação do livro”.

sábado, 4 de outubro de 2008

PRÓXIMA NOVIDADE

O próximo livro a ser editado pela Trinta Por Uma Linha, o segundo da colecção "Rimas Traquinas", é de Nuno Higino, intitula-se"Versos Diversos" e com ilustrações de Ana de Castro.

Enquanto esperamos pelo livro, deixamos a capa (só para aguçar o apetite).
Outras novidades virão...

terça-feira, 30 de setembro de 2008

ESTIVEMOS NA FESTA...

O encontro “Palavras Andarilhas”, em Beja, é também uma festa do livro infanto-juvenil. E nós lá estivemos, discretos, pequenos, mas visitados, sobretudo pela mão e voz amiga da Mafalda Milhões, do Bichinho do Conto, que, assim que nos descobriu, não deixou mais de falar da Trinta Por Uma Linha e levar até ao stand da Salta Folhinhas amigos e interessados. Apetece-nos citar Pedro Barroso e dizer que “é tão difícil encontrar gente assim bonita por dentro”. Obrigado à Mafalda e a todos os que, por ela, nos visitaram…

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

NO PALAVRAS ANDARILHAS



A Trinta Por Uma Linha estará representado no X Palavras Andarilhas pela Salta Folhinhas, a nossa livraria parceira de já tantas aventuras.
E alguns dos nossos autores andarão por lá...
Novidades neste encontro serão os livros:
- Um, dois, três - Um mês de cada vez, de João Manuel Ribeiro e ilustração de Anabela Dias;
- Por ser Natal, um livro de muitas e variadas palavras, autores e ilustradores, dos mais pequenos aos maiores.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

CONCURSO LITERÁRIO PARA ALUNOS DO 1.º CICLO


O júri do Concurso Literário para Alunos do 1.º Ciclo do Ensino Básico, constituído por um representante da editora Trinta Por Uma Linha, um representante do Colégio e um professor do Ensino Secundário e averiguadas todas as questões regulamentares, deliberou:

1.º Não atribuir qualquer prémio na modalidade de Poesia;

2.º Premiar na modalidade de Conto os seguintes Textos:

1.º LugarArco-íris (de Isabel Cachimuel, do 4.º ano do Colégio-Creche de Nossa Senhora da Bonança, V.N. de Gaia).
2.º LugarO sonho de Gaspar (de Inês Conde, do 4.º ano do Colégio-Creche de Nossa Senhora da Bonança, V.N. de Gaia).
3.º LugarA bruxa boa e os amigos maus (de Luís Rafael Pinto Azevedo, 3º ano do Colégio-Creche de Nossa Senhora da Bonança, V.N. de Gaia).
1.ª Menção honrosaOs quatro contos (de Guilherme António Rodrigues, 3.º ano do Colégio-Creche de Nossa Senhora da Bonança, V.N. de Gaia).
2.ª Menção honrosaUma grande amizade (de Diana Isabel Coimbra da Silva, 4.º ano da EB1 de Santa Apolónia – Coimbra).

Em conformidade com o regulamento, o prémio consiste na edição destes textos em livro, na colecção “Oito por um cordel”. Este livro deverá estar disponível antes de Setembro de 2009.

domingo, 14 de setembro de 2008

"A MENINA TRISTE" NA TERRA DO NUNCA

O suplemento infantil "Terra do Nunca" da revista Noticias Magazine de hoje, na secção "Montes de coisas" recomenda como boa leitura o livro "A Menina Triste", escrito e ilustrado por Sónia Borges.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

O RAFA NO JL - JORNAL DE LETRAS, ARTES E IDEIAS

O JL – Jornal de Letras, Artes e Ideias desta quinzena apresenta, no suplemento JL Educação, na Estante Infanto-Juvenil, o livro de Fátima Pombo, O Rafa e as férias de Verão, com o sugestivo título: Histórias de rapazes normais...

"Rafa é um adolescente normal do século XXI. Aos 15 anos, vai deixando de ser imberbe a pouco e pouco, as borbulhas não têm pudor em assaltá-lo, os pais estão divorciados, tem duas irmãs e toca bateria. Rafa e as férias de Verão é o primeiro livro da colecção Os Livros do Rafa, de Fátima Pombo, autora de vários romances onde a música tem sempre lugar. Este jovem baterista que está a aprender a ser homem conta, na primeira pessoa, as peripécias da sua vida, principalmente aquelas que contam com a companhia de Pilar, objecto da sua paixão, que o faz começar a não compreender as mulheres. Uma mãe distraída que o faz perder a calma e um pai “de ontem” completam o quadro da vida deste rapaz, que é igual aos outros todos. E isso é, provavelmente, o mais aliciante desta colecção".

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

PRÓXIMAS NOVIDADES

O final do mês de Setembro trará duas novidades de que daremos conta oportunamente. Para já e para aguçar o apetite, oferecemos os títulos com a respectiva capa e a brevíssima sinopse de cada projecto:

1. LIVRO AGENDA: Um, dois, três - Um mês de cada vez

Este projecto procura ser simultaneamente um livro e uma agenda. Um livro especial e uma agenda original.
Com 13 poemas da autoria de João Manuel Ribeiro, ilustrações de Anabela Dias e oportunidade para registar os acontecimentos de cada dia. Uma óptima prenda de Natal.

2. ESPECIAL DE NATAL: Por ser Natal

Por ser Natal e porque o Natal pode ser vivido intensamente, publicamos este livro diferente; diferente porque escrito por muitos autores, alguns mais pequenos (4 poemas escritos por alunos do 1.º Ciclo), outros que já o foram e ainda vivem o Natal, sendo-o (Sónia Borges, Fátima Pombo, Nuno Higino, João Manuel Ribeiro); diferente porque conta com a colaboração de vários ilustradores, como Nuno Vieira (aluno do 1.º Ciclo), João Concha, Flávia Leitão, Anabela Dias e Sónia Borges.
Outra excelente prenda de Natal.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

RAFA E AS FÉRIAS DE VERÃO NO "24 HORAS"


No passado dia 15 de Agosto, o Jornal 24 Horas, no seu suplemento “24 em Casa”, na secção “Estante”, apresentou uma recensão ao livro “Rafa e as férias de Verão”, de Fátima Pombo, editado pela Trinta Por Uma Linha:

"Fátima Pombo inaugura um novo ciclo com a nova colecção da editora “Trinta por uma Linha”, especialmente direccionada para os adolescentes e jovens: Os Livros do Rafa. O primeiro livro dá a conhecer o personagem da série, um rapaz de 15 anos chamado Rafa, que tem borbulhas, pêlos no bigode, alguns pêlos no peito, duas irmãs mais novas e uma cadela. Toca bateria, passou para o 10.º ano e os pais estão divorciados. Todos lhe dizem que está a transformar-se num homem. Ele quer saber o que significa isso. A história começa no primeiro dia de férias.
Na realidade, o livro “Rafa e as férias de Verão” merece ser lido por todos e, porventura, deveria ser um dos livros recomendados para os jovens que muito se identificarão com a personagem: o Rafa é um rapaz da sociedade actual. É um excelente rapaz. É uma qualidade que lhe é intrínseca. Nesta geração controversa, que tem suscitado diversos debates e a quem já alguém com responsabilidades chamou “rasca” e à “rasca”, ele destaca-se pela sua maneira de ser. Tímido, irresistível, convida-nos constantemente a assistir à análise que faz sobre tudo e todos.

Imaginação fértil
Tem um segredo: a sua imaginação fértil fá-lo distrair-se do mundo e ver tudo destilado pelo filtro da sua inocência e higiene mental intocada. O alheamento e a ingenuidade colocam-nos a salvo de muitos dissabores. A postura introspectiva e o exame minucioso que faz do mundo e a capacidade que tem de se estudar a si mesmo, fazem-no saber quais são os seus pontos fortes e quais as suas limitações. É um cibernauta expedito e também é um crítico demolidor e inflexível: aquilo de que culpa e acusa a mãe, as idas ao psicólogo e a análise que faz das perguntas colocadas.
Um livro escrito com mestria por Fátima Pombo, autora da trilogia “O Desenhador” (2003), “As Cordas” (2005) e “O Bairro dos Poetas” (2007), editada pela Teorema."

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

"MÃOS MÃOS MÃOS" EM "OS MEUS LIVROS"

No n.º 67 deste mês de Setembro, na revista "Os Meus Livros", com o título “Mãos brincalhonas”, Maria João Pina de Morais, crítica da secção infantil “primeiras letras”, apresenta assim o livro de Francisca Maia:

“Os bebés aprendem e relacionam-se com os outros, são talhados para a comunicação. Por isso, este livro de cores fortes permite brincar com as mãos fazendo rimas. Acho que vai ser muito apreciado.
Todos nós conhecemos inúmeros jogos para esta precoce faixa etária que utilizam os gestos, as mãos e as vocalizações, como por exemplo, “a galinha põe o ovo”, “pim pam pum, cada bola mata um” ou “mão morta, mão morta, vai bater àquela porta”.”

Acresce a este comentário a indicação da editora – a Trinta Por Uma Linha – e a recomendação da idade – 2 anos.

domingo, 31 de agosto de 2008

PROVÉRBIOS DO AVESSO

O Jornal Público, na sua revista dominical - a Pública -, na secção “Letra Pequena” assinada por Rita Pimenta, dá hoje destaque ao livro (Im)provérbios, de João Manuel Ribeiro, com ilustrações de Flávia Leitão, em continuidade com o áudio-livro, já aqui divulgado.

PROVÉRBIOS DO AVESSO

Numa espécie de brincadeira com a "sabe­doria do povo", João Manuel Ribeiro virou do avesso alguns provérbios populares. Ora trocou uma palavra, ora inverteu um ditado, ora juntou o início de um ao final de outro. Com um pouco de confessada "maldade", o autor quis pôr em causa algumas máximas raramente questionadas. Isto porque considera que os provérbios "têm tanto de sabedoria, como de tolice".
"Mais vale nunca só nem mal acompanhado", "quem tem boca vai onde a língua lhe chegar" são apenas alguns exemplos das alterações a provérbios conhecidos. "A minha vontade é a de pôr os miúdos e os adultos a reflectir sobre ideias feitas, através de uma leitura lúdica", diz o autor e também editor do livro. Para captar a atenção das crianças explorou ainda a parte fonética dos ditados. A possibilidade de dar a conhecer os seus textos a crianças antes mesmo de os publicar tem-lhe facilitado a percepção do modo de ler dos mais novos. O doutora­mento que está a preparar envolveu o conví­vio diário em Coimbra com 15 turmas do 4.° ano do 1.° ciclo, num universo de mais de 200 crianças. Eis porque está tão à vontade com os imaginários que as fascinam, como já era notório em títulos seus anteriores, casos de "Ron­del de Rimas para Meninos e Meni­nas" e "A Menina das Rosas".
Para a ilustradora Flávia Leitão este é o primeiro livro de capa dura que desenha, conseguindo no entanto estrear-se em sinto­nia com as palavras e o humor dos (im)provérbios criados. A opção por dar unidade a cada plano, mesmo se a cada uma das páginas corresponde uma idéia distinta, resulta bem. O formato pequeno do livro também se adequa ao espírito da colecção a que dá início: Ditos (Im)populares.
Dizem os especialistas que a leitura deste tipo de obras carece sempre da presença de mediador, para que assim a criança possa entender melhor o jogo que se faz com as palavras e as idéias. Seja.

sábado, 30 de agosto de 2008

(IM)PROVÉRBIOS NO SÍTIO DO PÚBLICO

Numa iniciativa da "Letra Pequena", da autoria de Rita Pimenta, o sítio do Jornal "Público" tem disponível, desde ontem, o áudio-livro "(Im)Provérbios" de João Manuel Ribeiro, com ilustrações de Flávia Leitão.
Oiça aqui o livro dito pelo autor e veja as criações da ilustradora.

domingo, 3 de agosto de 2008

RAFA E AS FÉRIAS DE VERÃO NO "PÚBLICO"



No Jornal “Público” de ontem, Sábado, 02 de Agosto, na secção P2 (Crianças, Livros), a jornalista Rita Pimenta escreveu o seguinte "apontamento" sobre o livro Rafa e as férias de Verão, de Fátima Pombo, edição da Trinta Por Uma Linha.


“As férias de Verão de um rapaz de 15 anos são contadas na primeira pessoa de forma viva e envolvente. Rafa é introspectivo e observador e vai dando conta das análises que faz do mundo e das pessoas. Considera o pai ultrapassado e a mãe culpada. Quem não conviveu já com os comentários cruéis, mas muitas vezes certeiros, de adolescentes à procura de um caminho?
Entre borbulhas, uma espécie de bigode, alguma penugem no peito, duas irmãs mais novas, uma cadela e o divórcio dos pais, Rafa tenta durante as férias encontrar algum sossego mental. Ter a Pilar por perto parece ajudar, mas só às vezes. “É inacreditável! Está tudo bem, até está toda a gente a rir-se, mas por uma pequena coisa, de repente, as miúdas viram como o vento e ficam amuadas. (…) Nós, os rapazes – ou homens – não somos assim”. Percebe-se que o rapaz está mesmo perdido…”

quarta-feira, 30 de julho de 2008

OITO POR UM CORDEL

"Marijn Brouckaert concluiu estudos de História da Arte, na Bélgica. Um ano de Erasmus em Salamanca não só o fez apaixonar-se pela península ibérica, mas possibilitou-lhe também o primeiro contacto com o mundo da edição. Depois de um projecto em colaboração com a Diputación de Salamanca e a biblioteca Torrente Ballester, decidiu que quería continuar nesse camino e matriculou-se na pós-graduação em 'Literatura y libros para niños y jóvenes' da Universidade Autónoma de Barcelona. É neste contexto que este artigo sobre a Trinta Por Uma Linha é escrito. Alguns artigos mais da sua autoria encontram-se em http://www.pangea.org/gretel-uab.
Deixamos aqui o texto na língua em que e tal como foi escrito:

Hablemos de la colección de cuentos infantiles más joven en la península ibérica. Una colección nació con un editorial hace unos meses: febrero 2008. Dos portugueses muy energéticos juntaron las manos para lanzar una empresa con mucha calidad literaria por una parte y rentabilidad económica por otra. Una primera impresión de esas dos caras del editorial se puede experimentar en internet.
http://www.trinta-por-uma-linha.pt/ muestra el lado de negocios: clásico, objetivo, funcional. http://editoratrintaporumalinha.blogspot.com/ al otro lado nos lleva hacia un mundo interactivo, colorido y dinámico y presenta las obras y acontecimientos alrededor de los libros en un ambiente acogedor y estimulante al mismo tiempo.
Por ahora nos enfocamos en la colección ‘oito por um cordel’ (un dicho portugués que significa ‘una locura’) que ya contiene tres libros de gran calibre: ‘A menina das rosas’ (la chica de las rosas), ‘A floresta perlimpimpim’ (la floresta encantado) y ‘A menina triste’ (la chica triste). Numero cuatro ‘uma historia que se parte’ (literalmente ‘una historia que rompe’ pero significa también ‘una historia frágil, trágica’) saldrá en junio.

El aspecto visual.

Quiero empezar la descripción de la colección con algunas palabras acerca del aspecto visual. Primero porque es la impresión visual directo que nos atrae a leer el libro sea en internet, sea en una librería. ¡Pero sobre todo porque el aspecto visual es simplemente una delicia! Empezando con el logo. El primer libro que yo vi era ‘A menina triste’. Estaba clasificado y escondido entre centenos de otros libros en una librería y lo vi por su logo. Tenía la sensación que había descubierto algo importante, sólo por el esplendor del logo simple y bonito (cosa que no se puede decir de la mayoría apabullante de logos de editores). Todavía mirando solamente las espaldas del libro mi ojo era mimado otra vez cuando leí la fuente ortográfica del título. Me intrigaba. Digamos que atrás del título

se sospecha una historia sobre una chica triste mucho más interesante que cuando fuera digamos “A menina triste”.

A pesar del logo y la fuente tipográfica (que en los tres libros en una fuente poco usado y sorprendentemente harmonioso con el tono de la historia y de las ilustraciones) también la capa está muy cuidado. Sobre todo el detalle que la colección está mencionada tiene mucho charme. Por lo demás la regla no escrita que la capa debería contar al comprador el título y el contenido del libro en menos que tres segundos funciona en los tres casos. Y eso sin que apelan a un estilo ‘minimal’. En ‘a menina triste’ funciona con un estilo naif con esboces en tres colores, mientras que igual funciona en ‘a menina das rosas’ con un estilo más ‘decorativo’ que tiene rasgos de Art Nouveau y Hundertwasser .

Waldspirale de Hundertwasser.

Ilustración de Sandra Nascimento.

Igual las guardas tienen una decoración ‘ambiental’ que introduce al cuento. En ‘A floresta perlimpimpim’ esto no es el caso, pero allí descubrimos que la vegetación de la floresta también cubre los agradecimientos y dedicaciones.

Una última cosa que caracteriza a esa colección es la relación entre el texto y la imagen. Los dos están bien separados a cada momento. En ‘A menina trise’ y ‘A floresta perlimpimpim’ el texto se queda en el lado izquierdo y la ilustración al lado derecho. Solo a veces la ilustración atraviesa el diámetro del libro, a paso cauteloso. En ‘A menina das rosas’ (el libro más reciente) las ilustraciones se despliegan ya en toda la pagina, pero el texto siempre mantiene su propio espacio blanco donde anidar.
El editorial tiene un diseñador todo menos mecánico. Es decir, una diseñadora, porque es Anabela Dias quien junta con gusto e arte el texto y la imagen. Después de ver toda la colección ‘oito por um cordel’ sólo se puede concluir una cosa: ¡’Trinta por uma linha’ hace un trabajo lindo!


El contenido.

Parte de ‘Las Meninas’
Velázquez, 1656

'A Menina das Rosas'
Sandra Nascimento, 2008

Mientras que con tres libros ya se podía hacer varias conclusiones generales sobre el aspecto visual de la colección, eso no es para nada el caso si queremos hablar sobre el contenido. A pesar de que la historia se desarrolla a lo largo de 26 páginas, los tres libros son completamente diferentes el uno del otro en cuanto a lo que cuentan.
Una cosa queda claro desde el principio cuando uno abre los libros: no vengas con un análisis clásico del libro donde se busca para qué determinada edad está escrita el cuento. Para estos libros no se han realizado estudios ‘profundos’, ni pretenden tener un ‘feeling’ especial para definir cuales libros, cuales textos y cuales imágenes son adecuados para qué edad. La verdad es que a mí me hace mucho sentido: ¿imágenes para una cierta edad? Sería como visitar al Museo del Prado, instalarme frente de ‘Las meninas’ y leer en el cartel:

‘Las Meninas’

Diego Velázquez, 1656

Óleo sobre lona, 318 × 276 cm, 125.2 × 108.7

Grupo destinatario: chicas con 6 años acompañadas por padres.

Obviamente que hay cosas que los más pequeños no pueden entender, entonces ilustraciones con menos detalle son más adecuadas. Tampoco deseo a ningún niño de ver a la obra artística de digamos Guillermo Habacuc Vargas. Pero no sólo ‘Trinta por uma linha’ muestra que a partir de seis años no es necesario categorizar libros rígidamente por edades para crear libros preciosos que funcionan (cómo podía testimoniar en una lección de ‘A menina das Rosas’). Además muestra que un texto algo más complicado puede acompañar ilustraciones más ‘minimalistas’ como en ‘A floresta perlimpimpim’: se puede contar esa historia a niños desde 4 hasta 12 años.
¿Pero entonces cómo nos podemos acercar de estos libros? Propongo que les juzgamos por su tema: ¿qué intentan de contar? y sobre todo ¿lo logran?.

En cuanto a ‘A floresta perlimpimpim’, las ilustraciones apuntan como dicho a una edad más joven. La rima que introduce a la historia y que al mismo tiempo lo resume puede ser visto cómo una ayuda al lector/espectador más joven para captar el cuento. Para ellos el tema sería: ‘vivir en harmonía con la naturaleza’. Un mensaje que para pequeños está ´crystal-clear’ como lo dicen tan bonito en inglés. Para los lectores mayores hay mucho más para encontrar en la historia: cómo sería toda una faena para una floresta para sobrevivir los hombres por ejemplo. El cuento usa además la estructura narrativa de una ‘utopía’ lo que plantea inevitablemente grandes preguntas con los lectores de 10 años: porque ya no creen que por algún sitio en el mundo hay una floresta donde leones vuelan para escapar a cazadores, el final feliz surge dudas…
‘A menina triste’ es el caso contrario. Mientras que la ‘complejidad’ del texto (frases más largos y palabras más difíciles) y el mundo de vivencias del personaje principal se unen sobre todo con una chica de 11 años que –según las teorías- está independizando, descubriendo el mundo ya un poco más suelto de los padres, buscando activamente a soluciones para problemas, etc. El libro toca temas como la soledad, la tristeza, padres que trabajan hasta tarde, y ser diferente.
También el último libro ‘A menina das rosas’ junta con maestría varios temas en un libro. Cuando lo leí pensé directamente en lo que Jean-luc Goddard dijo un día: “It’s not where you take thins from, it’s where you take things to”. En esa historia João Manuel Ribeiro escribe de nuevo una parte de la historia de Portugal. Habla de una princesa que crece sola en su palacio con su hijo mientras que su esposo está lejos. Lo único que escucha es cuentas de cómo Don Dinis (el rey, su esposo) maltrata a los pobres y como es tan injusto. En su hijo crece el odio contra el padre. Ela, aunque todo, busca hacer la paz entre padre y hijo. No sólo el lector encuentra un poquito de historia íntima de Portugal, al mismo tiempo el relato da lugar a una relación complicada entre esposos y entre padres e hijos. Y aquel niño que lee/escucha con atención hasta el final, pueda descubrir que adultos a veces también son soñadores en algunas cosas…

Conclusión.

Tenemos que ver con una colección muy joven que se lanza con un aspecto impecable y un temario fuertísimo. Cuando las historias están bien contadas al niño, los textos llevarán al niño tan lejos como y quién sabe más allá del mundo visual que ya ofrece el libro. ‘Trinta por uma linha’ ha empezado de alta nivel… ¡sólo podemos desearles que siguen siendo creativos y teniendo oportunidades!

Marijn Brouckaert