A CASA DA LEITURA da Fundação Calouste Gulbenkian incluiu o livro “Amo-te” de João Manuel Ribeiro, com ilustrações de Ângela Ferreira, na sua "Montra" de títulos para “leitores autónomos” com a seguinte sinopse, assinada por Sara Reis Silva:
"Desde o início e pelo título e o subtítulo – «poemas para gritar ao coração» –, esta colectânea poética inscreve-se tematicamente num universo dominado pelas emoções e, muito particularmente, pelo amor. Sempre num registo sustentado pela comparação e pela metáfora, frequentemente de inspiração naturalista e espiritual, no paradoxo e num fortíssimo sensorialismo, assente, por exemplo, na adjectivação, os vinte e seis poemas aqui reunidos dão conta da pluralidade de sensações e de reacções desencadeadas pelo sentimento amoroso ou pelas alegrias e as tristezas, as dúvidas, as perdas e as vitórias que este motiva. Sem mastigar palavras e conceitos, por outras palavras, sem o recurso a lugares-comuns, tão habituais quando se ficcionaliza o tema em questão, estes breves textos poéticos ora elogiam a subtileza, a discrição, a contenção verbal ou a contemplação, ora testemunham uma espécie de «ousadia», de coragem confessional, de exaltação ou de exacerbação, de certo modo, reflectidas, por exemplo, em títulos como «Navio de Fogo», «Perdição», «Sismo», «S.O.S.», «Tsunami» ou «Ferimento». A evocação constante de um «tu», que é «navio de fogo», «onda do mar» ou «país de mel», imprime autenticidade afectiva a um discurso poético também perpassado por tópicos como a saudade, o afastamento, a solidão ou o desencontro amoroso." Sara Reis da Silva
"Desde o início e pelo título e o subtítulo – «poemas para gritar ao coração» –, esta colectânea poética inscreve-se tematicamente num universo dominado pelas emoções e, muito particularmente, pelo amor. Sempre num registo sustentado pela comparação e pela metáfora, frequentemente de inspiração naturalista e espiritual, no paradoxo e num fortíssimo sensorialismo, assente, por exemplo, na adjectivação, os vinte e seis poemas aqui reunidos dão conta da pluralidade de sensações e de reacções desencadeadas pelo sentimento amoroso ou pelas alegrias e as tristezas, as dúvidas, as perdas e as vitórias que este motiva. Sem mastigar palavras e conceitos, por outras palavras, sem o recurso a lugares-comuns, tão habituais quando se ficcionaliza o tema em questão, estes breves textos poéticos ora elogiam a subtileza, a discrição, a contenção verbal ou a contemplação, ora testemunham uma espécie de «ousadia», de coragem confessional, de exaltação ou de exacerbação, de certo modo, reflectidas, por exemplo, em títulos como «Navio de Fogo», «Perdição», «Sismo», «S.O.S.», «Tsunami» ou «Ferimento». A evocação constante de um «tu», que é «navio de fogo», «onda do mar» ou «país de mel», imprime autenticidade afectiva a um discurso poético também perpassado por tópicos como a saudade, o afastamento, a solidão ou o desencontro amoroso." Sara Reis da Silva