sábado, 25 de abril de 2009

A POÉTICA DO ESPAÇO

A acreditar em Gaston Bachelar, o espaço tem uma poética que na casa é de intimidade, numa dialéctica do grande e do pequeno, sob o signo da miniatura e da imensidade, a par de outras igualmente relevantes, a dialéctica do interno e do externo, do aberto e do fechado, para finalizar numa fenomenologia do redondo. Foi desta poética que puderam participar os inúmeros amigos da Trinta Por Uma Linha e da Cosmorama que esta tarde se reuniram no espaço cultural comum – a Tropelias & Companhia.
E o pequeno espaço do lugar inaugurado (quase miniatura) fez-se tensão com a imensidade da grandeza da partilha e do encontro de parcerias.
E o espaço interno onde estivemos abriu-se aos objectivos e finalidades amplos e abertos deste novo espaço cultural.
E aconteceu sobretudo sintonia de vontades, intenções, sentimentos e corações, numa fenomenologia redonda indizível, mas palpável na magia do poético que o espaço nos fez tactear, nas ilustrações da Anabela Dias e nas palavras escritas e (re)contadas da Teresa Guimarães, na sua “Floresta Perlimpimpim”; nas palavras entusiastas do José Rui Teixeira; na presença dos amigos da Trinta Por Uma Linha, da Cosmorama e do Colégio Luso-Francês; no lanche / convívio que se seguiu.