Texto de Rita Pimenta divulgado na edição do Público de 25 de Abril, na página Crianças.
É bem famosa a história da cigarra e da formiga. Cantar, trabalhar, partilhar são palavras que andam à volta desse conto que tem muitas versões e mais interpretações ainda. Neste livro, acrescentou-se algumas personagens e episódios à história. E a verdade é que a formiga não ficou lá muito bem vista, mas a cigarra também aprendeu coisas importantes. Principalmente sobre finanças.
É que a formiga decidiu gerir o dinheiro que ela foi ganhando pelos concertos que dava no alto do sobreiro. Transformou-se numa espécie de manager da cigarra. O contrato não correu bem e entraram em conflito outra vez.
História da Formiga e da Cigarra Que não Foi na Cantiga, ilustrada de forma divertida por Cátia Vidinhas, integra “uma colecção de textos literários que procura ajudar os leitores mais novos a pensar no valor e no uso correcto do dinheiro, na distinção entre o necessário e o supérfluo, na necessidade de planificar os gastos, de fazer planos de poupança ou de compra”.
Literacia Financeira é o nome da colecção, que já tem mais um título, Do Querer ao Ter Há Muita Coisa a Fazer, também escrito por Maria da Conceição Vicente e ilustrado por Catarina Pinto. Misturar finanças e literatura não parece grande ideia, mas até que resulta. Deitemos então “contas à vida”.
História da Formiga e da Cigarra Que não Foi na Cantiga
Texto: Maria da Conceição Vicente
Ilustração: Cátia Vidinhas
Edição: Trinta por Uma Linha
48 págs., 8,50€
Para chegarem ao o
site da editora
Trinta por Uma Linha, este é o
caminho. (
Podem ir a cantar ♪♫ ♪♫)