segunda-feira, 28 de novembro de 2011

LIVRO «O MOSTEIRO DE SALZEDAS» DIVULGADO NO SEMANÁRIO GRANDE PORTO

Duarte Pinheiro, docente do Instituto Camões em Itália, escreveu no Semanário Grande Porto, do passado dia 18, sobre o livro «O Mosteiro de Santa Maria de Salzedas: as formigas, o gaio e as pedras» de José Jorge Letria (texto) e Elsa Lé (ilustrações).

A construção do Mosteiro de Santa Maria de Salzedas, em Tarouca, é a(s) história(s) desta narrativa. Na verdade, trata-se de uma narrativa por encaixe, ou como nos refere o narrador “uma história que vamos contar dentro de uma outra história, como se de um livro coubesse outro livro e dentro de uma memória outra memória, como acontece, por exemplo, com as bonecas russas chamadas matrioskas (...)”. A primeira história relaciona-se com a localização do mosteiro, para a qual contribuíram “um exército de formigas”, um “belo gaio” e “pedras”. Essa é de cariz infantil e, através de uma linguagem simples, invoca aspetos lúdicos. Por outro lado, a segunda história, a qual narra a construção deste mosteiro da Ordem de Cister, que se ergueu por vontade D. Afonso Henriques e D. Teresa Afonso, insere-se no âmbito da lenda e da História, e a linguagem aí usada é, não obstante os esforços do autor em sentido contrário, bem mais complexa e técnica, com um resultado/intenção diferente daquela anterior: “É entre finais do século XVI e o princípio do século seguinte que o mosteiro passa a ter mais um novo claustro de estilo maneirista e duas novas alas” (...) “Já perto do século XIX, a igreja do mosteiro passou a ter uma nova capela-mor retangular e capelas laterais quadrangulares, que muito vieram contribuir para a sua beleza arquitetónica”. As formigas e o gaio da primeira história ‘reaparecem’ nesta e unem as duas histórias. As divertidas e auto-irónicas ilustrações de Elsa Lé (veja-se, por exemplo, o seu autorretrato com José Jorge Letria na última ilustração do livro), em tons de rosa e azul pastéis, complementam a narrativa, que tem corpo numa encantadora e primorosa edição brochada.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

JOÃO FERREIRA OLIVEIRA EM ENTREVISTA À RDP ÁFRICA

João Ferreira Oliveira, autor do livro «A origem das espécies reinventada» falou à RDP África a propósito deste livro recentemente editado pela Trinta Por Uma Linha. A entrevista foi conduzida por Fernanda Almeida, na rubrica "Escrever na Água".

FERNANDA ALMEIDA: Imagine um lagarto que estava sempre a mudar de roupa ou uma lesma que estava apaixonada por gastronomia. São algumas das histórias a descobrir no livro “A origem das espécies reinventada”. Uma nova visão da teoria da evolução de Darwin contada pelas palavras de João Oliveira e pelas ilustrações de Anabela Dias. Dezassete histórias bem-humoradas, com moral e para gente de todas as idades, é o que nos diz, o autor, João Oliveira.

JOÃO FERREIRA OLIVEIRA: Pode-se reinventar de uma forma lúdica, penso eu…que foi o que eu tentei fazer. Talvez melhor do que explicar o que eu tentei fazer posso dar um exemplo, posso ler um ou dois excertos, isto são pequenas histórias, nem são bem pequenos contos, são dezassete no total, como, por exemplo, o peixe que tinha medo de nadar: era uma vez um peixe que tinha medo de nadar, apenas comia e dormia, acabou por se transformar numa baleia… são todos à volta deste género. Há outro, por exemplo: era uma vez um animal com uma personalidade muito forte, era obstinado e muito esperto, só fazia aquilo que queria, o homem, incapaz de o compreender, chamou-lhe burro.

FERNANDA ALMEIDA: É uma linguagem que as crianças possam, de facto, entender ou dar uma explicação para algumas coisas.

JOÃO FERREIRA OLIVEIRA: Sim, assumo que há uma segunda leitura para os adultos. Apesar de ser objectivamente um livro infantil há aqui alguma crítica, por exemplo, à preguiça. Por exemplo, o caso do urso que passava a vida a ver desenhos animados sentado no sofá e acabou por se transformar num panda. É um pouco uma crítica a alguns comportamentos da sociedade. Penso que as crianças compreendem e acho se possam rir e divertir ao ler a história e que os adultos também possam fazer a sua leitura. Aqueles adultos que leiam a história com as crianças, com os filhos, com os enteados, para que seja uma coisa dos dois, familiar.

FERNANDA ALMEIDA: E como é que casou as palavras com as imagens, foi um trabalho em conjunto ou a ideia foi falada e cada um trabalhou paralelamente?

JOÃO FERREIRA OLIVEIRA: Penso que foi um casamento feliz. Eu procurei a Anabela Dias que é uma ilustradora de quem eu gosto muito, mas que não conhecia pessoalmente, apenas os trabalhos dela. Então, enviei-lhe um email com esta história propondo-lhe uma parceria para saber se ela gostaria de ilustrar este trabalho. Ela respondeu-me que sim, que teria muito prazer e que gostou tanto que tomou a liberdade de propor ao editor dela, o João Manuel Ribeiro, da Trinta Por Uma Linha…e pronto, foi desta forma que as coisas se começaram a concretizar. Depois, ela ia-me enviando emails à medida que o trabalho ia evoluindo, eu dava uma ou outra opinião, mas ela tendo liberdade absoluta, porque acho que é assim que deve ser, para também ela reinterpretar e reinventar as palavras que eu lhe deixei. Ouve, de facto, uma parceira que eu acho que foi muito proveitosa, ela respeitou ao máximo o meu trabalho e eu respeitei o trabalho dela e acho que as coisas resultaram bem. O melhor elogio que eu posso fazer ao trabalho de ilustração e à própria Anabela é que não imagino o livro com outras ilustrações. E acho que isso é muito bom para quem o escreveu.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

LER O LIVRO "GÉMEOS" NO CATA-LIVROS

O Cata-Livros tem como critérios de selecção dos livros que apresenta a "qualidade literária e estética, mas também a representatividade histórica e estilística, sem descurar a atenção ao texto e ao grafismo". Assim, procura que as obras escolhidas representem "os melhores autores e ilustradores, editados com cuidado,e cuja produção pode ser encontrada nas livrarias ou nas bibliotecas".
O livro "Gémeos", de João Manuel Ribeiro (texto) e Helena Zália (ilustrações), editado pela Trinta Por Uma Linha, enquadra-se no perfil descrito e, portanto, agora já podem folhear o livro completo, na secção "Histórias da casa, da família e alguns amigos", do Cata-Livros.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

APRESENTAÇÃO DO LIVRO "QUEM QUER A MADRUGADA" EM AMARANTE

No dia 16 de Novembro, pelas quinze horas, os alunos do oitavo ano da nossa escola tiveram o prazer de assistir, na Biblioteca Municipal Albano Sardoeira, à apresentação do livro Quem quer a Madrugada, com contos de Ilídio Sardoeira.
Trata-se de um conjunto de histórias publicadas na página literária do Comércio do Porto quando aquele diário era dirigido por Ilse Losa, e que o professor e escritor amarantino escreveu, com ilustrações de De=Francesco.
O livro, cujos contos são direccionados para um público juvenil, foi apresentado pelo Professor António Cardoso, contando a cerimónia com a presença da afilhada do escritor, Isabel Teixeira, que doou os direitos de autor à Biblioteca Municipal, e de um representante da Editora Trinta Por Uma Linha, João Manuel Ribeiro.
As alunos Olívia e Ana Margarida Leite, do 8º E, abrilhantaram a apresentação com a leitura de um excerto do conto “A lição do favo de mel” acompanhada da exibição de ilustrações produzidas pelos discentes da turma, alusivas ao conto referido. A aluna Jordânia Leite, da turma 8º D, numa acção de intertextualidade, declamou um poema de Joaquim Pessoa.
Este encontro terminou com a interpretação da música “Aguarela” pelos discentes Irina (na voz) e Francisco (na guitarra).
Deste modo os nossos alunos verificaram, mais uma vez, como a escola é: “uma casa onde os homens ensinam às crianças as palavras com que iriam tecer o seu futuro”, como escreveu Ilídio Sardoeira.

[Publicado no blog LERPORQUESIM da Biblioteca da Escola Secundária/3 de Amarante]

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

EU FUI O MENINO JESUS NA REVISTA "QUEM SABE"

A revista "Quem sabe" (número 5) sugeriu, para época natalícia, o livro "Eu fui o menino Jesus", na secção "Dentro e Fora/Crianças", página 6.

A editora Trinta Por Uma Linha viu 7 dos seus livros serem acrescentados ao Plano Nacional de Leitura. Entre eles, sugerimos, para a altura do Natal, a leitura do livro Eu fui o Menino Jesus, com texto de João Manuel Ribeiro e ilustração a cargo de Anabela Dias.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

"O MOSTEIRO DE SALZEDAS" NO PÚBLICO

Na passada segunda-feira, foi publicada uma reportagem sobre o Mosteiro de Salzedas, conduzida por Sérgio C. Andrade, no jornal PÚBLICO. O livro "O Mosteiro de Santa Maria de Salzedas, as formigas, o gaio e as pedras" de José Jorge Letria (texto) e Elsa Lé (ilustrações), foi retratado em algumas passagens como:
"Como é de tradição, a fundação do Mosteiro de Salzedas surge envolta em lendas, a mais repetida das quais sendo a da mudança da localização inicialmente pretendida - é a história de As formigas, o gaio e as pedras, que José Jorge Letria e Elsa Lé agora fixaram num livro editado pela Trinta Por Uma Linha -, a da Abadia Velha, para o lugar de Argeriz, depois chamado de Salzedas."
"Esta pequena sala mostra ainda nas prateleiras e vitrinas as peças que foram instaladas para a inauguração de Outubro. No futuro próximo, vai vender as publicações do Instituto do Património e também o merchandising ligado à história de Salzedas, em livros (o de José Jorge Letria e Elsa Lé já aí se encontra) (...)."

A OLEIRA PRODIGIOSA NA REVISTA "OS MEUS LIVROS"

O livro "A oleira prodigiosa" de Vergílio Alberto Vieira (texto) e Anabela Dias (ilustração) foi divulgado por João Morales, na revista "Os Meus Livros", número 104, na secção Infantil/Didácticos (página 77).
A narrativa nasce pela intenção de homenagear a mestria de Rosa Ramalho (1888-1977), a oleira prodigiosa que fixou Barcelos no mapa do artesanato português, com as figuras que moldou em barro.
Mas essa é apenas uma das valências deste livro. Escrito com um sentimento de quem bem sente a linguagem (em especial aquela que muitas vezes apenas se escuta por certas paragens) e abrilhantando com magníficas e expressivas ilustrações, conduz-nos pelos falares locais, com a vivacidade de quem anda pelas ruas e escuta o pulsar do povo.
Sucedem-se vocábulos como "cruzado" (moeda), "ganapa" (rapariga), "aurma" (alma), ou "pataco" (moeda antiga); expressões como "t'arrenego" (te amaldiçoo) ou "catro caminhos" (encruzilhada). Uma aprendizagem telúrica e lúdica.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

"A ORIGEM DAS ESPÉCIES REINVENTADA" NA VOGUE

O livro "A origem das espécies reinventada" foi divulgado, na passada sexta-feira, na Vogue Portugal (online), através de um texto de Kimi Maganlal:
Darwin escreveu “A Origem das Espécies”. Unindo esforços, João Ferreira Oliveira e Anabela Dias reinventam a história, dando origem a um álbum carregado de humor.
Mais do que uma narrativa, “A Origem das Espécies Reiventada” apresenta uma nova visão da teoria da evolução de Darwin. Animais personificados protagonizam as situações que pretendem fazer soltar sorrisos inesperadamente: há um urso que se transformou em panda; uma águia-careca que sonhava ser presidente dos EUA; um antílope que bebia muito álcool até ao dia em que se apaixonou; um lagarto que estava sempre a mudar de roupa, ou até mesmo uma lesma fã de programas de gastronomia.
João Ferreira Oliveira, licenciado em Ciências da Comunicação pela Universidade da Beira Interior, é jornalista há 10 anos. Actualmente é co-autor do blogue de contos Três Pastorinhos, integrado no Jornal de Letras, e A “Origem das Espécies Reinventada” é o seu primeiro livro infantil.
Anabela Dias formou-se em Pintura, na Escola Universitária de Artes de Coimbra, em 1994. Nesse mesmo ano arrecadou o 1º prémio de Ilustração da 7ª Bienal de Jovens Criadores da Europa e do Mediterrâneo. De momento, colabora sobretudo com a editora Trinta por uma linha, responsável pela publicação desta obra.

Combinando talentos, o escritor e a ilustradora preenchem 32 páginas com uma história clássica que ganha, agora, uma nova dimensão.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

VÍDEO DO IV ENCONTRO NACIONAL DE ILUSTRAÇÃO

Para que os que estiveram presentes se recordem e para que os que não puderam ir possam ver um pouco do que se passou, fica aqui a reportagem da televisão institucional de S. João da Madeira a respeito do "IV Encontro Nacional de Ilustração" onde a Trinta Por Uma Linha marcou presença.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

LIVRO SOBRE O MOSTEIRO DE SALZEDAS DIVULGADO NO PORTO CANAL

O Porto Canal fez uma reportagem a propósito da reabertura do Mosteiro de Salzedas onde foi apresentado o livro "O Mosteiro de Santa Maria de Salzedas: as formigas, o gaio e as pedras", de José Jorge Letria com ilustrações de Elsa Lé, editado pela Trinta Por Uma Linha em cooperação com a Direcção Geral de Cultura do Norte e a Secretaria de Estado da Cultura.