quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
CRILIJ RECOMENDA NO SÍTIO DA RBEP
Manuela Maldonado, do Centro de Recursos e Investigação sobre Literatura para a Infância e Juventude (CRILIJ) recomenda, no sítio da Rede de Bibliotecas Escolares do Porto (RBEP), os livros da colecção “O Barulho dos segredos” de João Manuel Ribeiro com os seguintes comentários:
EU FUI O MENINO JESUS
O volume é uma colectânea temática, maioritariamente composta por narrativas já apresentadas noutros contextos, o que é explicado pelo autor num “Registo” no final do livro. Há, porém, uma história inédita, a última, que dá o título à colectânea.
O universo romanesco é o de um sem-abrigo, Raimundo, que contingências da vida lançaram para a rua. Numa linguagem familiar, às vezes poética, o narrador conta os encontros e os desencontros da personagem, ora tendo a compaixão ora o desprezo dos outros. Todavia, na véspera de Natal de 1980, ao comer a ceia que lhe haviam oferecido à luz de uma bela fogueira retemperadora, aparece do nada uma mulher andrajosa com uma criança nos braços. Repartem-se os manjares e todos se acomodam no lugar do sem-abrigo. No dia seguinte, o choro da criança acorda Raimundo e sozinho com o garoto abandonado toma uma decisão: regressa à antiga casa na aldeia, faz-se agricultor e pai adoptivo.
É o filho quem conta, sempre na terceira pessoa, mudando o registo para a primeira, quando explica as circunstâncias em que soube dos acontecimentos.
No entanto, as outras situações narrativas desenvolvidas são deveras originais. Por exemplo, a primeira que faz de um rato o repórter atento de tudo o que se passa aquando do nascimento de Jesus, desde a aflição de Maria, ao embaraço de José, ao atarefamento do burro e da vaca, ao deslumbramento dos visitantes: anjos, pastores, magos até à partida da Sagrada Família para Nazaré. E tudo escrito em quintilhas.
Outras situações únicas encontram-se nas restantes narrativas!...
Anabela Dias faz um excelente trabalho de ilustração e paginação, enriquecedor do texto escrito no sentido de abrir horizontes interpretativos. (A partir dos 7 anos)
O RAPAZ DA BICICLETA DE VENTO E OUTRAS ANDANÇAS
Está de regresso o João Manuel do texto poético e dos trocadilhos linguísticos, dois modos de contar tão consentâneos com a alma infantil.
As duas primeiras narrativas fluem ao ritmo do tempo e do espaço imaginários onde as descobertas não precisam de lugares físicos para serem guardadas porque “feitas da matéria dos sonhos”.
Se na primeira narrativa, que dá o título ao volume, se desencadeiam as cinesias de viagens infindáveis pelo maravilhoso, na segunda – O Encanta Pardais Voador –, parte-se do estaticismo de um espanta-pardais, para o movimento interior de um coração maior que o mundo: de espantalho, torna-se um encantador.
Nas outras três histórias são os jogos linguísticos e semânticos que desencadeiam histórias. Se a primeira – Ir num Pé e voltar Noutro, remete para o cotidiano das travessuras de um jovem com seus pares, já… Uma Família com Nuvens na Cabeça faz de um menino noctívago e estranho o timoneiro da paixão da família pelo espaço sideral, ou não tenham o apelido Polaris.
Por último e, talvez a mais criativa de todas, jogando-se com a palavra choramingas, é-se envolvido por uma trama em que avô e neto, sendo protagonistas, resolvem um problema de raiz: “ o “cinzentismo” da existência, mitigado pelo imaginário.
De um neto enfezado, o avô fez dele um gigante como contador de histórias.
O texto icónico de Marta Madureira, de traço plurissignificativo e cromaticamente apelativo, dialoga inteligentemente com o texto escrito. (A partir dos 7 anos).
EU FUI O MENINO JESUS
O volume é uma colectânea temática, maioritariamente composta por narrativas já apresentadas noutros contextos, o que é explicado pelo autor num “Registo” no final do livro. Há, porém, uma história inédita, a última, que dá o título à colectânea.
O universo romanesco é o de um sem-abrigo, Raimundo, que contingências da vida lançaram para a rua. Numa linguagem familiar, às vezes poética, o narrador conta os encontros e os desencontros da personagem, ora tendo a compaixão ora o desprezo dos outros. Todavia, na véspera de Natal de 1980, ao comer a ceia que lhe haviam oferecido à luz de uma bela fogueira retemperadora, aparece do nada uma mulher andrajosa com uma criança nos braços. Repartem-se os manjares e todos se acomodam no lugar do sem-abrigo. No dia seguinte, o choro da criança acorda Raimundo e sozinho com o garoto abandonado toma uma decisão: regressa à antiga casa na aldeia, faz-se agricultor e pai adoptivo.
É o filho quem conta, sempre na terceira pessoa, mudando o registo para a primeira, quando explica as circunstâncias em que soube dos acontecimentos.
No entanto, as outras situações narrativas desenvolvidas são deveras originais. Por exemplo, a primeira que faz de um rato o repórter atento de tudo o que se passa aquando do nascimento de Jesus, desde a aflição de Maria, ao embaraço de José, ao atarefamento do burro e da vaca, ao deslumbramento dos visitantes: anjos, pastores, magos até à partida da Sagrada Família para Nazaré. E tudo escrito em quintilhas.
Outras situações únicas encontram-se nas restantes narrativas!...
Anabela Dias faz um excelente trabalho de ilustração e paginação, enriquecedor do texto escrito no sentido de abrir horizontes interpretativos. (A partir dos 7 anos)
O RAPAZ DA BICICLETA DE VENTO E OUTRAS ANDANÇAS
Está de regresso o João Manuel do texto poético e dos trocadilhos linguísticos, dois modos de contar tão consentâneos com a alma infantil.
As duas primeiras narrativas fluem ao ritmo do tempo e do espaço imaginários onde as descobertas não precisam de lugares físicos para serem guardadas porque “feitas da matéria dos sonhos”.
Se na primeira narrativa, que dá o título ao volume, se desencadeiam as cinesias de viagens infindáveis pelo maravilhoso, na segunda – O Encanta Pardais Voador –, parte-se do estaticismo de um espanta-pardais, para o movimento interior de um coração maior que o mundo: de espantalho, torna-se um encantador.
Nas outras três histórias são os jogos linguísticos e semânticos que desencadeiam histórias. Se a primeira – Ir num Pé e voltar Noutro, remete para o cotidiano das travessuras de um jovem com seus pares, já… Uma Família com Nuvens na Cabeça faz de um menino noctívago e estranho o timoneiro da paixão da família pelo espaço sideral, ou não tenham o apelido Polaris.
Por último e, talvez a mais criativa de todas, jogando-se com a palavra choramingas, é-se envolvido por uma trama em que avô e neto, sendo protagonistas, resolvem um problema de raiz: “ o “cinzentismo” da existência, mitigado pelo imaginário.
De um neto enfezado, o avô fez dele um gigante como contador de histórias.
O texto icónico de Marta Madureira, de traço plurissignificativo e cromaticamente apelativo, dialoga inteligentemente com o texto escrito. (A partir dos 7 anos).
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
ROSA E OS FEITIÇOS DO MAR - APRESENTAÇÃO
“A história estava dentro de mim desde que me conheço.” Estas foram palavras emocionadas de Manuela Ribeiro, na passada sexta-feira à noite, na apresentação do seu livro Rosa e os feitiços do mar. A autora revelou que o nome das personagens da sua obra são reais e a protagonista, Rosa, existia efectivamente e fascinava-a. Neste sentido, Manuela Ribeiro confessou que este livro “é acima de tudo uma homenagem à minha terra e às suas pessoas”.
Para além de muitos amigos e familiares que encheram o Diana Bar, Manuela Ribeiro contou também com a presença de Luís Diamantino, Vereador do Pelouro da Cultura, Isabel Pires de Lima, que fez a apresentação do livro, e João Manuel Ribeiro, da editora Trinta Por Uma Linha. Entre o público, destacou-se um grupo de alunos do 3º ano da Escola dos Sininhos que abriram a sessão com a apresentação da escritora, “muito criativa”, e com a leitura de Rosa e os feitiços do mar, que consideram ser “uma história original e muito bonita”.
Tal como os mais novos, Luís Diamantino afirmou que gostou muito de ler o livro, reconhecendo que este “fez com que a Manuela revivesse temas da sua aldeia”, o que “deve ter-lhe dado muito prazer”. O autarca mostrou-se muito feliz pelo “mar de gente” que assistia ao lançamento e anunciou que era o Vereador da Cultura “com mais sorte do mundo” por trabalhar com pessoas, como Manuela Ribeiro, que adoram aquilo que fazem. E dirigindo-se à colaboradora, amiga e escritora acrescentou: “é a terceira noite inesquecível que tens e espero que tenhas mais porque é sinal que nos enriqueces com as tuas histórias”.
Isabel Pires de Lima, que justificou a sua presença pelo prazer que lha dá apresentar o livro de uma antiga aluna e pela quase histórica ligação à Póvoa de Varzim, começou por lembrar o quanto a leitura é uma peça determinante na formação de crianças, jovens e adultos. “Num mundo em nossa formação não termina, a leitura é um dos meios fundamentais dessa formação”, alertou a ex-ministra que considera que o “texto literário faculta o acesso a um nível mais diferenciado e experienciado dos afectos”. Para Isabel Pires de Lima, o “texto literário leva-nos a um exercício permanente de interpretação do mundo” e Rosa e os feitiços do mar “ensina-nos a uma experiência de saberes e facilita-nos a um caminho de singularidades”. A professora referiu que “a história de Rosa é uma experiência de singularidade e de inclusão apesar da diferença”. Na sua opinião, o livro de Manuela Ribeiro diz que “a leitura e a imaginação abrem mundos” e que “na diferença é possível incluirmo-nos”.Extraído de http://www.cm-pvarzim.pt/
Mais notícias deste evento em
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
A CASA DA LEITURA RECOMENDA...
A CASA DA LEITURA da Fundação Calouste Gulbenkian incluiu o livro “A Casa de Cedro”, de Vergílio Alberto Vieira, com ilustrações Ana Lúcia Pinto, na sua "Montra" de títulos para “ leitores iniciais” e “leitores medianos” com a seguinte sinopse, assinada por Ana Margarida Ramos:
Colectânea de poesia de Natal, este volume de Vergílio Alberto Vieira parece procurar aproximar o imaginário infantil de um espírito natalício autêntico, ligado à religião, à comunhão entre os homens, aos afectos e à família, limpando-o da carga comercial que o tem caracterizado nos últimos anos. Assim, é recuperada a simbologia original do Natal num conjunto de textos que, quase como um presépio, inclui as figuras da sagrada família e momentos como o da anunciação, a fuga para o Egipto, o nascimento de Cristo, a visita dos Reis Magos, entre outros. A opção pelas quadras e pelas redondilhas cria uma forte sugestão musical, aproximando muitos textos de cânticos natalícios (ou permitindo-lhes serem lidos enquanto tal). As ilustrações, muito originais e expressivas, também parecem recuperar uma outra imagem do Natal, fugindo a estereótipos e recriando, com afectividade, motivos, temas e personagens. Ana Margarida Ramos
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
sábado, 4 de dezembro de 2010
APRESENTAÇÃO NA FNAC DO COLOMBO
É já na próxima Terça-feira (dia 07) que Rita Vilela apresentará, pelas 18.30h, na Fnac Colombo, em Lisboa, o livro Avançar na Sombra, de Margarida Fonseca Santos, da saga "No Reino de Petzet" e da colecção "O Lado B das histórias".
Entretanto, e sobretudo para quem não puder estar presente, recomendamos um pulinho ao "Clube de Fãs de O Reino de Petzet".
Subscrever:
Mensagens (Atom)