domingo, 31 de janeiro de 2010

REFLEXÃO SOBRE "O NÓ DOS LIVROS"

No seu blog, Gabriela Sotto Mayor, reflecte sobre o seu trabalho de ilustração do livro "O Nó dos Livros", escrito por Margarida Fonseca Santos e editado pela Trinta Por Uma Linha, do modo que se segue:

"Porque nem sempre o ilustrador faz o exercício de reflectir sobre o seu trabalho aqui segue uma (auto)reflexão sobre o meu mais recente trabalho de ilustração:

Em O Nó dos Livros, texto e imagem conjugam-se para conduzir o leitor por uma viagem que Henrique, um jovem rapaz, precisou de fazer para desatar o nó na garganta que há muito tempo o apertava, percorrendo para isso os vários nós que conhecemos - nó da garganta, nó da madeira, nó de marinheiro, nó de gravata, dar o nó e o nó dos dedos - à medida que se conhecem terras distantes, pessoas e costumes diferentes, até se chegar ao nó que dá nome à publicação.

Resultado da parceria entre Margarida Fonseca Santos e Gabriela Sotto Mayor, trata-se de uma narrativa que tira substancial partido da repetição no desenrolar da estória - como quando o protagonista parte de uma aldeia para outra: «E foi assim que Henrique se viu de novo na estrada…» - assim como acontece com a maioria dos diálogos entre os vários habitantes e Henrique - «Posso levá-lo comigo?» / «Claro, é teu!», só para citar um exemplo. Esta abordagem, também sublinhada pela ilustração, confere ritmo, cadência e uma certa musicalidade ao texto, convidando à leitura em voz alta.

A angústia da personagem é traduzida pela distinção cromática, que a ilustração lhe oferece, já que, tratando-se de uma publicação a cores, Henrique é sempre retratado a preto e branco até ao momento (quase final) em que o nó na garganta se desfaz e encontra a sua vocação, aparecendo aí a cores, à semelhança das restantes personagens e cenários. As ilustrações captam e cristalizam os momentos chave que estruturam a história - promovendo a sua identificação -, lançam pistas quanto à solução do problema do protagonista - despertando a atenção e a curiosidade do leitor -, assim como acrescentam detalhes e pequenas histórias paralelas - potenciando a releitura e a procura de outras leituras informativas adicionais.

O Nó dos Livros é um livro repleto de sabedoria que, entre afectos e ternura, reflecte a dificuldade que é crescer e encontrar o nosso caminho e que, felizmente, nos oferece uma solução que reside na paciente procura e auto descoberta".[Gabriela Sotto Mayor]

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

A MALA RÁPIDA DO SENHOR PARADO EM OS MEUS LIVROS

A revista “Os meus livros” deste mês (n.84), na secção Júnior, apresenta o livro A Mala Rápida do senhor Parado, de Rui Almeida Paiva, com as seguintes palavras:

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

SOPA DE LETRAS

No passado Sábado, incluído na Hora do Conto da Livraria Saltafolhinhas, João Manuel Ribeiro e Anabela Dias, apresentaram o seu livro “Sopa de Letras”. O ambiente familiar e aconchegado proporcionou aos amigos e às crianças presentes um momento singelo de brincadeira com as letras do alfabeto.
O livro vai agora “andarilhar” por outros lugares.

A MALA RÁPIDA DO SENHOR PARADO NO P2

No Jornal “Público” de Sábado passado, na secção P2 (Crianças), Rita Pimenta escreveu o seguinte "apontamento" sobre o livro “A Mala Rápida do senhor Parado”, de Rui Almeida Paiva com ilustrações de Sónia Borges:

Quando se inicia a leitura deste livro, vem à memória uma história (para mais crescidos) de Georges Simenon, O Homem Que Via Passar Comboios. É o que faz o protagonista deste conto. “Havia um homem neste mundo que nunca tinha feito as malas para viajar. Chamava-se senhor Parado e vivia numa estação de comboios.” Um dia decidiu entrar na mala e pôr-se a caminho de algum lugar. Não irá longe, geograficamente falando, mas regressará diferente, como sempre acontece quando se viaja. Mais ainda se se partilhar a aventura com alguém. A Mala Rápida do Senhor Parado, de escrita calma e poética e com um grafismo feliz, foi Prémio Revelação da Associação Portuguesa de Escritores e teve menção honrosa do Prémio Branquinho da Fonseca – Expresso/Gulbenkian. Aplauso para a capa do livro e para o desfecho da narrativa. Boa viagem.

A CASA DA LEITURA RECOMENDA

A CASA DA LEITURA da Fundação Calouste Gulbenkian incluiu o livro “A Mala Rápida do senhor Parado” de Rui Almeida Paiva, com ilustrações de Sónia Borges, na sua "Montra" de títulos para “leitores medianos e autónomos”, com a seguinte sinopse, assinada por Gabriela Sotto Mayor:

Em A Mala Rápida do Senhor Parado – texto distinguido com o Prémio Revelação da Associação Portuguesa de Escritores e uma menção honrosa do Prémio Branquinho da Fonseca Gulbenkian/Jornal Expresso em 2004 – narra-se a história de um senhor que vivia numa estação de comboios e que, fazendo jus ao seu nome, gostava de fazer coisa nenhuma, mas que um dia decidiu fazer a sua própria mala e partir à aventura. O texto conduz o leitor por uma divertida viagem ao mundo do imaginário e da fantasia. A narrativa percorre temas e motivos semanticamente significativos, como os afectos, o respeito pela diferença e a importância da leitura, que surgem aquando do fortalecimento da amizade que se gerou no decorrer desta viagem entre o senhor Parado, o senhor Fato, a Letra H e o As de Copas – os três amigos que afloraram do fato de vestir, do baralho de cartas e do jornal, objectos estes que o senhor Parado havia colocado na sua mala de viagem. A Mala Rápida do Senhor Parado é um texto eminentemente simbólico e metafórico, profusamente descritivo e rico em cor e texturas, que se encontra bem acompanhado pela simplicidade e delicadeza dos desenhos a preto de Sónia Borges. Gabriela Sotto Mayor

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

CONVITE - SOPA DE LETRAS


O CRILIJ RECOMENDA

O CRILIJ (Centro de Recursos e Investigação sobre Literatura para a Infância e Juventude) tem recomendados vários livros da Trinta Por Uma Linha no seu sítio (www.boasleituras.com). E nós temos andado distraídos! De algumas recomendações já aqui demos conta, outras escaparam-nos. Para que conste, transcrevemos a seguir todas elas.
Os textos de cada recensão são da lavra de Manuela Maldonado, uma das responsáveis do CRILIJ e especialista em LIJ.


VERSO A VERSO - ANTOLOGIA POÉTICA - Vários autores

Do verso livre ao rimado, esta antologia poética, assinada por seis autores, é um motivo de festa para o ouvido, dado que a poesia, em primeira instância, deve ser um momento de escuta e impregnação. Sobretudo, aquando da iniciação a um texto tão peculiar cuja tessitura se apoia, essencialmente, no ritmo, servido ou não pela rima.De Amadeu Baptista seleccione-se – Quando os arbustos, pela captação, em música poética, do instantâneo fugaz; de Francis Duarte Mangas – Aranha, pela significância do jogo de aliterações; de João Manuel Ribeiro – Cometa de cauda anão, pelo uso de uma rima contagiante a propor situações cinésicas; de Luísa Ducla Soares – O Triângulo, pelo ritmo irregular acentuando a passagem da Realidade indesejável à realização do sonho desejado; de Nuno Higino – Os vagabundos, pela toada melódica de uma única estrofe de grande significado existencial; de José António Franco – Três grandes gradeamentos verdes, pela moldura rítmica de um trava-línguas num nonsense renovado; de Vergílio Alberto Vieira – Comboio a carvão, pelo aproveitamento estrutural de uma lengalenga numa situação poética revisitada.A ilustração de João Concha, figurativa, é servida por uma paleta de cores adequadas às situações sugeridas, no que toca a referentes, deixando o acesso à tessitura textual aos ouvintes/leitores.A capa, pela escolha de parte da face de uma menina, identificável pelos caracóis e, sobretudo, pelo laço, privilegia os olhos e o ouvido. Os olhos porque são a legitimação do conhecimento do Real, o ouvido porque a poesia é música, podendo fazer ver de outro modo, legitimando essas descobertas igualmente.
Para todas as idades.

VERSOS DIVERSOS - Nuno Higino

Nos Versos Diversos, por todo o volume, ressoa música poética, quer através de ritmos silábicos, quer métricos: consoantes ou toantes ou mesmo assonantes, seguindo um apelo temático.E se algumas composições se corporizam ao jeito da quadra popular, como “Quadras soltas”, e “Adivinha”; outras estruturam-se em modo de lengalengas, centradas em jogos de palavras – “A magia das Letras”, “As Letras mal comportadas”, “Lucas”, “O puzzle sem matriz”, “O burrinho da Inês”, por exemplo. Há ainda outras, porém, que, para lá da música, contêm “le sang du poème”, como diria Georges Jean, estabelecendo a distinção entre jogos poéticos e poesia pura. Neste caso, enumerem-se: “Confusão de estrelas”, “O mundo espera”, “Aquela criança de Timor”, “A barquinha e o farol”, “Uma estrela com sarampo”. A brevidade das composições e o ritmo cadenciado privilegiam-nas para serem ouvidas e ditas pelos mais pequenos.As ilustrações de Ana de Castro traduzem, iconicamente, as sugestões do texto escrito, com acerto na gama cromática de desenhos destinados aos mais pequenos. A escolha do burrinho para a capa, protagonista que é da última composição é muito feliz, dada a boa aceitação pelas crianças deste animal meigo, de olho vivo e orelhas alçadas, a captar a música do Universo…
O design gráfico enfatiza, criteriosamente, os dois códigos em presença, o escrito e o icónico.
A partir dos 5 anos.

A MENINA DAS ROSAS -
João Manuel Ribeiro

Aconselhada pela Gulbenkian na sua Casa da Leitura, esta narrativa é, na verdade, uma versão poetizada da vida da Rainha Santa Isabel no seu amor incondicional por Dinis e Afonso, marido e filho.Mediadora constante nas lutas entra pai e filho, porque portadores de temperamentos opostos, a história inicia-se com uma carta da rainha a D. Dinis que se encontra em Lisboa com um exército, pronto a defrontar Afonso e os seus seguidores.
Embora o narrador seja extradiegético, porque fora da história, concede à Menina das Rosas o desvendamento da sua interioridade, ora através do diálogo, ora da corrente de pensamento. E é assim que, a partir do primeiro acontecimento supracitado, perpassa uma vida dedicada ao apaziguamento das relações entre pai e filho, e do seu próprio apaziguamento. Faculta-se ainda à protagonista um ponto de vista pessoal e é nessa construção que a poeticidade decorre, surgindo uma figura feminina sofredora, mas lutadora, evocando os bons e os maus momentos de um matrimónio e de uma maternidade difíceis. Num diálogo entre marido e mulher, no leito de morte de Dinis, desmistifica-se o milagre das rosas de uma forma muito humana e emocional. E é, por isso, que o titulo se apresenta como " Menina das Rosas". A par da forte carga semântica de Rosa, antepõe-se o vocábulo Menina, outro grande referente poético que consistirá no fio condutor da narrativa: Isabel é portadora do primordial, por rejeição do acessório e do transitório, mau grado o tempo implacável. A ilustração de Sandra Nascimento dialoga com o texto escrito, reforçando o maravilhoso da proposta narrativa ao conceber num traço figurativo polícromo as situações que se desdobram nas páginas como um tapete persa prestes a levantar voo. E, por isso, a ilustração é estruturalmente cinética. A única representação estática é a da capa, enunciadora de um perfil feminino intemporal, expressão do duradouro e do eterno. A estes efeitos ajudou o trabalho de design e paginação de Anabela Dias.
A partir dos 8 anos.

OS CAVALOS A CORRER - Amadeu Baptista

Se, por natureza, o cavalo é um animal associado ao trote e ao galope, na redundância do título existe um apelo de imaginação à solta. O poeta é um cavalo sem freios, que fala dos seus pares em estrofes irregulares, muito ritmadas, de um modo encantatório. Ele acompanha as crianças, o primordial, na sua viagem para o sul, o ponto edénico da rosa dos ventos; assume-se como a brisa poética (Galope); implica-se num quotidiano como um visionário (Nobreza); caminha dentro de si n’A rota do infinito; fala de primeiros passos na aventura poética (Gaiatos); inscreve-se numa maternidade dolorosa para os poemas verem a luz (Maternidade); revela a difícil e laboriosa tessitura dos seus poemas (Alta-Escola).
A par destas assunções, que constituem o acto criador do poeta, há um outro aspecto do livro assaz interessante que integra a leitura pessoal de cavalos célebres pertencentes a heróis ou a artistas cujo sonho tornou mais rica e luminosa a condição humana. Refiro-me a “Pégaso”, a própria poesia entendida do nascimento na rocha à manifestação alada; a “O Cavalo de Tróia” no que representa da capacidade da razão imaginante; a “Incitatus”, cavalo de Calígula, expressão de loucura castradora; a “Kafka”, símile de imaginação inconcebível; a “Frederico Garcia Lorca”, o rasgador de limites como o canto jondo; a “Juan Ramón Jiménez”, o demolidor da ténue fronteira entre o Real e o Imaginário.
Há ainda poemas relativos a representações equinas de pintores, onde sobressaem: “O Ginete de Rembrandt”, a procura do oculto; “Franz Marc”, a metamorfose artística.
Ilustrado por Estela Costa, o movimento do traço acompanha o ritmo dos poemas, sendo que no último, intitulado “Cavalinho”, a figuração é estática: o poeta chegou ao fim do seu labor e, na garupa do equídeo “cresce um ninho de hera”, a coroa do trabalho acabado, temporariamente, dado que o chamamento da inspiração, sob a forma de “cavalinho…, cavalinho…”, remete para outras andanças a que as reticências emprestam uma infinitude durativa.
O cromatismo no design, bem como a paginação de Anabela Dias indiciam uma sábia escolha da representação do sonho e da irrealidade.
No final do livro, há um pequeno glossário de alcance pedagógico.
A partir dos 10 anos.

IMPROVÉRBIOS - João Manuel Ribeiro

Na sequência de outros volumes, de vários autores, sobre provérbios, analisados neste boletim, tem-se realçado o seu valor rítmico e rimático como iniciação à fruição da "poesia", através do viés acústico. O livro denominado Improvérbios anuncia, logo no titulo, um processo de desconstrução. E assim acontece, por meio das paráfrases trabalhadas sobre alguns textos sobejamente conhecidos. Se o provérbio é uma forma codificada de conhecimento, ao desconstruí-lo deixa de o ser, entrando-se num mundo de jogos fonéticos e semânticos particularmente gratos ás crianças.
Nos jogos deste livro encontram-se, sobretudo, situações invertidas: "Depois da bonança / a tempestade nunca é mansa; de evidência: Quem sai aos seus / tem pança e bigode / e nunca pode / dizer-lhes adeus; " de absurdo: "Quem tem boca vai, / onde a língua lhe chegar"; de acrescento: "Quem filhos tem, / não tem só cadilhos, / tem brilhos também".
A ilustração de Flávia Leitão opta por um traço de gosto infantil, ás vezes caricatural, com muito cromatismo, abrangendo intencionalmente, como texto icónico, toda a página onde o texto gráfico passa a ser uma mera legenda.
A paginação colorida e o design gráfico de Anabela Dias inscrevem-se harmoniosamente na finalidade do livro.
A partir dos 5 anos.

ANTON
- Simão Vieira

O contacto com gentes e costumes de várias paragens do mundo, pelo fenómeno migratório, tem provocado uma escrita literária de contornos diversificados. Para crianças e jovens surgem, constantemente, narrativas ou textos dramáticos e, às vezes líricos, sobre a Diferença.
Porém, neste volume, Simão Vieira constrói uma diferença na Diferença: apresenta um diário de interioridade de um menino de Leste, pasmado pelas coisas que descobre noutro país diferente do seu e pela curiosidade que suscita entre os colegas, desde o aspecto físico até à aquisição de determinadas competências linguísticas, passando pelo nome.
A perspectiva do Anton não é amargurada, os sucessos fazem-se de pequenas conquistas, até descobrir uma linguagem universal: a matemática. A inserção num meio adverso faz crescer mais depressa e, por isso, Anton é um pensador. E até nisso o autor do volume é coerente com a perspectiva adoptada: como se trata de um diário de interioridade de um adolescente o discurso é fragmentado e fragmentário, acompanhado por caracteres grafemáticos de vários tamanhos na mesma palavra.
Porque escritor e ilustrador são a mesma pessoa, explica-se a consonância dos dois códigos em presença. Pela natureza do texto, a figuração é a da sugerência, não a da concretização. Nessa perspectiva, o cinzento é a cor predominante, expressão da incerteza, do desconhecido. No entanto, quando se fala de estruturação de afectos, quer na relação pedagógica quer inter-pares, surge o salmão ou o azul de aguarela. Só no reino da matemática, lugar privilegiado de Anton para comunicar, é que irrompe o verde determinadamente.
A partir dos 10 anos.


MEU FITO, MEU FEITO - Vergílio Alberto Vieira

De Vergílio Alberto Vieira, na col. Rimas Traquinas, há um novo livro inspirado em lengalengas e provérbios, temas do agrado infantil, muitas ancoradas no nonsense. O título do volume é o primeiro jogo sobre o provérbio “Dito e Feito”.
Tendo como suporte o nonsense, aparecem composições como “O Cubo Mágico”, “O Jogo da Glória”, “O Sonho”, “O polegarzinho resmungão”. No entanto, há brincadeiras mais elaboradas onde passa informação cuidada sobre figuras portuguesas ilustres como D. Sebastião, Vasco Santana, Fernão Mendes Pinto. Nem o Cristiano Ronaldo escapa à brincadeira… Os animais servem, como nas fábulas, para encarnar os defeitos e as qualidades humanos, caso de “A Girafa lambisqueira”, “O sapo voador”, “Dom Grilo”. Esta última sátira, a mais mordaz, desenvolve-se em quintilhas. Todas as outras composições se estruturam na quadra, o verdadeiro suporte da literatura oral popular.
A ilustração de Elisabete Ferreira, através de figuração hiperbólica, serve a finalidade do texto que é brincar sem limites. Assim se explica o chapéu alto, as pernas alongadas dos bonecos ou os braços, que os rodeiam, as girafas que se estendem da primeira à última página, um D. Sebastião com olhos redondos como mundos de inquietude curiosa, um Fernão Mendes Pinto com uma longa barbicha como os mandarins das terras por onde andou e que lhe confere estatuto, um teclado que sai para fora das páginas do volume. A escolha das cores de pastel para as páginas agrada ao olhar sem prejudicar os jogos do texto.

A partir dos 8 anos.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

CONVITE

Ano Novo, Livro Novo! E com este frio, nada melhor do que uma boa sopa quentinha. Um livro faz isso mesmo: aquece o conhecimento.
Prestes a sair, o livro Sopa de Letras foi escrito por
João Manuel Ribeiro e ilustrado por Anabela Dias .

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

NO LETRA PEQUENA

No seu blog – Letra Pequena - , Rita Pimenta escreveu:

Falar de Natal em Outubro toda a gente acha normal. Porque é preciso vender, porque é preciso comprar. Depois que chega Janeiro, falar disso soa estranho. Já nada há para comprar e já não sobra dinheiro. (Rimou, mas foi sem querer.)
Por aqui, ainda é Natal. E Letra pequena online resolveu seguir o conselho de um leitor/visitante anónimo que sugeria que déssemos a conhecer livros de Natal que não fossem novidades acabadinhas de chegar ao mercado.
Escolhemos dois.

E um dos escolhidos é...

Por Ser Natal, da Trinta por Uma Linha. Com textos e ilustrações de vários autores e com a colaboração de alunos do 4.º ano de escolaridade da EB1 de Santa Apolónia, de Coimbra.