sábado, 25 de abril de 2009
A POÉTICA DO ESPAÇO
quinta-feira, 16 de abril de 2009
IMPROVÉRBIOS NO "SOLTA PALAVRA" DO CRILIJ
Deixamos a recensão ao livro “Improvérbios”:
 
 “Na sequência de outros volumes, de vários autores, sobre provérbios, analisados neste boletim, tem-se realçado o seu valor rítmico e rimático como iniciação à fruição da “poesia”, através do viés acústico.
O livro denominado “Improvérbios” anuncia, logo no título, um processo de desconstrução. E assim acontece, por meio das paráfrases trabalhadas sobre alguns textos sobejamente conhecidos. Se o provérbio é uma forma codificada de conhecimento, ao desconstruí-lo deixa de o ser, entrando-se num mundo de jogos fonéticos e semânticos particularmente gratos às crianças.
Nos jogos deste livro encontram-se, sobretudo, situações invertidas: “Depois da bonança / a tempestade nunca é mansa”; de evidência: “Quem sai aos seus / tem pança e bigode / e nunca pode / dizer-lhes adeus”; de absurdo: “Quem tem boca vai, / onde a língua lhe chegar”; de acrescento: “Quem filhos tem, / não tem só cadilhos, / tem brilhos também”.
A ilustração de Flávia Leitão opta por um traço de gosto infantil, às vezes caricatural, com muito cromatismo, abrangendo intencionalmente, como texto icónico, toda a página onde o texto gráfico passa a ser uma mera legenda.
A paginação colorida e o design gráfico de Anabela Dias inscrevem-se harmoniosamente na finalidade do livro.
A partir dos 5 anos."
Manuela Maldonado
A CASA DA LEITURA RECOMENDA "O SONHO DO ELEFANTE TOMÉ"

“Narrativa sobre o poder dos sonhos, por mais estranhos ou insólitos que possam parecer, o livro em apreço é protagonizado por um pequeno elefante que sonhava ser azul. A acção decorre num cenário circense, em ambiente de grande camaradagem e cumplicidade, e serão os companheiros e Tomé, o herói, a encontrar forma de concretizar a sua ambição, tornando-o da sua cor favorita. As ilustrações, simples e coloridas, funcionam como complemento a uma intriga que mantém os leitores na expectativa do desenlace e do final feliz, surpreendente e original.” Ana Margarida Ramos
terça-feira, 14 de abril de 2009
A CASA DA LEITURA RECOMENDA "POEMAS PARA BRINCALHAR"

sexta-feira, 10 de abril de 2009
"CINEMA GARRETT" EM "OS MEUS LIVROS"

“Através de um conjunto de quadras e imagens a condizer somos convidados a conhecer melhor a Póvoa de Varzim, cidade que Vergílio Alberto Vieira bem conhece, e onde passou períodos marcantes da adolescência e juventude. O título refere-se à emblemática sala de cinema e teatro da Póvoa, enquanto nos diversos textos desvendamos os poveiros e o seu imaginário; os seus locais e modo de estar; protagonistas e costumes locais; os recantos de encanto e saudade que ali ficam, e se estendem pela memória dos que os conheceram. Um livro que é uma confissão de amor, saudando a relação com uma terra bem amada.”
segunda-feira, 6 de abril de 2009
A MENINA DAS ROSAS - SUGESTÃO SEMANAL DO CRILIJ
 "Aconselhada pela Gulbenkian na sua Casa da Leitura, esta narrativa é, na verdade, uma versão poetizada da vida da Rainha Santa Isabel no seu amor incondicional por Dinis e Afonso, marido e filho.
"Aconselhada pela Gulbenkian na sua Casa da Leitura, esta narrativa é, na verdade, uma versão poetizada da vida da Rainha Santa Isabel no seu amor incondicional por Dinis e Afonso, marido e filho.Mediadora constante nas lutas entra pai e filho, porque portadores de temperamentos opostos, a história inicia-se com uma carta da rainha a D. Dinis que se encontra em Lisboa com um exército, pronto a defrontar Afonso e os seus seguidores.
Embora o narrador seja extradiegético, porque fora da história, concede à Menina das Rosas o desvendamento da sua interioridade, ora através do diálogo, ora da corrente de pensamento. E é assim que, a partir do primeiro acontecimento supracitado, perpassa uma vida dedicada ao apaziguamento das relações entre pai e filho, e do seu próprio apaziguamento. Faculta-se ainda à protagonista um ponto de vista pessoal e é nessa construção que a poeticidade decorre, surgindo uma figura feminina sofredora, mas lutadora, evocando os bons e os maus momentos de um matrimónio e de uma maternidade difíceis. Num diálogo entre marido e mulher, no leito de morte de Dinis, desmistifica-se o milagre das rosas de uma forma muito humana e emocional. E é, por isso, que o titulo se apresenta como " Menina das Rosas". A par da forte carga semântica de Rosa, antepõe-se o vocábulo Menina, outro grande referente poético que consistirá no fio condutor da narrativa: Isabel é portadora do primordial, por rejeição do acessório e do transitório, mau grado o tempo implacável.
A ilustração de Sandra Nascimento dialoga com o texto escrito, reforçando o maravilhoso da proposta narrativa ao conceber num traço figurativo polícromo as situações que se desdobram nas páginas como um tapete persa prestes a levantar voo. E, por isso, a ilustração é estruturalmente cinética. A única representação estática é a da capa, enunciadora de um perfil feminino intemporal, expressão do duradouro e do eterno.
A estes efeitos ajudou o trabalho de design e paginação de Anabela Dias.
A partir dos 8 anos."
Manuela Maldonado
sexta-feira, 3 de abril de 2009
Histórias da "Meia História"
No dia 7 de Março, a culminar a Semana do Conto, o Centro Social Infantil de Aguada de Baixo recebeu carinhosamente a autora; estiveram presentes cerca de uma centena de pessoas: crianças e respectivos pais; a autora voltou ao mesmo Centro no dia 1 de Abril, no âmbito do Dia Internacional do Livro Infantil, para estar com as crianças das ATL – cerca de 40.
Nos dias 12 e 26 de Março, a autora marcou presença na Escola Básica de Albergaria-a-Velha, tendo contactado com todos os alunos do 1º Ciclo (do 1º ao 4º anos) – 13 turmas.
No dia 12, marcou presença o editor, sendo de salientar todo o seu profissionalismo enquanto contador de histórias e a sua boa disposição.
No dia 2 de Abril, também no âmbito do Dia Int. Liv. Inf., foi a autora recebida pela Biblioteca Municipal da Mealhada, onde teve o prazer de se encontrar com 75 crianças dos 3 aos 9 anos.
 
 
 
