sábado, 30 de abril de 2011

A FLORESTA PERLIMPIMPIM É O LIVRO DO DIA


Explorando as relações entre a realidade e a ficção, o conto cria uma situação insólita e divertida, uma vez que, por acção da magia, todos os animais da floresta, para se protegerem dos caçadores, se transformam e ganham novas características. Assim, a floresta conhece uma nova realidade e os animais não só se salvam e escapam aos perseguidores, como se divertem realizando novas habilidades. As ilustrações de Anabela Dias são o ponto forte do livro pela forma original como recriam as situações e sugerem a nova realidade originada por acção da magia. Com recurso à cor, mas também a formas e a linhas muito particulares, as imagens promovem acção, movimento e dinamismo. [Ana Margarida Ramos - Sinopse da Casa da Leitura]

sexta-feira, 29 de abril de 2011

HISTÓRIAS ASSIM E A SÉRIO é o livro do dia!

Hoje, o livro HISTÓRIAS ASSIM E A SÉRIO está com 40 por cento de desconto na Feira do Livro de Lisboa.

Trata-se de uma colectânea de pequenos contos, que têm como alvo preferencial o público adolescente, fruto de umas quantas histórias encontradas por aí nas esquinas da vida a que Maria da Conceição Vicente diz ter misturado um pouco de realidade – histórias a sério – com um pouco de ficção – histórias assim – que se arrumaram na criativa e contagiante publicação intitulada Histórias Assim e a Sério.


Num universo muito especial e fantasioso, o leitor terá a oportunidade de, entre tantas outras situações, lugares ou objectos, conhecer cores como o verde-que-não-há ou o azul-anil, como ninguém mais tem; fazer desaparecer a professora com um simples carregar de botão, mágico, claro está; tomar decisões sobre quem vestirá melhor o papel de herói ou conhecer uma menina que mais do que tudo gostava de ler. A cada um dos seis contos antecede uma ilustração a preto e branco, opção característica da colecção que este volume integra, adolescentes.com, da autoria de Sónia Borges que ora antecipa, ora sugere, ora sintetiza, ora descreve, sempre com mestria e humor as histórias que se seguem. (Gabriela Sotto Mayor)

quinta-feira, 28 de abril de 2011

"RONDEL DE RIMAS" em destaque na Feira do Livro de Lisboa



RONDEL DE RIMAS PARA MENINOS E MENINAS está com 40 por cento de desconto, hoje, na Feira do Livro de Lisboa.

A TRINTA POR UMA LINHA está representada nesta Feira do Livro pela Gatafunho (Ana Paula Faria Editora), no Pavilhão A16.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

15.º PREMIO NACIONAL DE ILUSTRAÇÃO

“Dada a significativa qualidade da ilustração revelada em diversas obras a concurso, o Júri entendeu dever destacar, para além da atribuição do Prémio e das duas menções especiais, 7 obras pela criatividade e originalidade das ilustrações”, lê-se no blog da DGLB, a propósito da 15.ª edição do Prémio Nacional de Ilustração, atribuído a Yara Kono, pela ilustração de "O Papão no Desvão" com texto de Ana Saldanha.

Entre os destaques está Anabela Dias, pelas ilustrações da obra A Menina de Papel, com texto de Teresa Guimarães, publicada pela Trinta por uma Linha.

Sobre este livro, escreveu Gabriela Sotto Mayor, em sinopse da Casa da Leitura:

A Menina de Papel decide deixar a sua casa, uma caixa de cartão, e partir à aventura para conhecer o mundo, mas durante a sua viagem conhece Alice, uma avó. Aos poucos vão-se conhecendo e é aí que ficamos a perceber a importância de se ter uma avó, alguém com um «colo transbordante de afectos esvoaçantes» assim como é revelada, de forma espirituosa e repleta de significado, a verdadeira razão de ser das rugas, «presentes que receb[emos] por cada coisa que aprend[emos]». Através de uma apelativa forma de contar, que combina prosa rimada, para a voz do narrador, com prosa livre para os diálogos entre as personagens, Teresa Guimarães explora as relações entre o real e o imaginário, em jeito de tributo ao papel de avó e à importância da ternura presente nas memórias e nas lembranças dos afectos que se trocaram. Tomando a última dupla como especial exemplo, as ilustrações de Anabela Dias são a cereja no topo do bolo, pela forma original, sensível, delicadamente surpreendente e potenciadora de novas leituras, como recria personagens, ambientes e momentos partilhados. [Gabriela Sotto Mayor]

Outros livros da Trinta Por Uma Linha ilustrados por Anabela Dias:
- Rondel de Rimas para Meninos e Meninas (texto de João Manuel Ribeiro)
- A Floresta Perlimpimpim (texto de Teresa Guimarães)
- Poemas para Brincalhar (texto de João Manuel Ribeiro)
- Cinema Garrett (texto de Vergílio Alberto Vieira)
- Sopa de Letras (texto de João Manuel Ribeiro)
- O Comboio de Pedra (texto de Vergílio Alberto Vieira)
- Eu fui o Menino Jesus (texto de João Manuel Ribeiro)

2º Encontro de Literatura Infanto-Juvenil da S.P.A.


A TRINTA POR UMA LINHA marcou presença na 2ª edição do Encontro de Literatura Infanto-Juvenil que decorreu sexta e sábado passados, na Biblioteca Almeida Garrett. Este evento foi promovido pela Sociedade Portuguesa de Autores.

O tema central foi "Palavras para que vos quero".

Autores da área marcaram presença, tais como, Luísa Dacosta, Afonso Cruz, Valter Hugo Mãe, Ana Luísa Amaral e Manuel António Pina.

O evento decorreu com conversas, espectáculos teatrais, declamação de poesia...

À entrada da sala onde decorreu o encontro foi possível ver uma exposição da ilustradora Cristina Valadas. Nesse espaço também estiveram à venda livros infanto-juvenis, inclusivé, da TRINTA POR UMA LINHA.

Os presentes foram ainda convidados a ver uma exposição dedicada à obra "O Principezinho", na Biblioteca Almeida Garrett, onde está patente uma colecção de livros e gravuras, provenientes de todo o mundo.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

A MENINA DE PAPEL e A FLORESTA PERLIMPIMPIM

Aqui ficam as notícias d' A Menina de Papel e d' A Floresta Perlimpimpim e das suas andanças pelas escolas:

- Visita ao agrupamento de Bento Carqueja onde a autora, Teresa Guimarães, foi surpreendida com uma pequena peça representada pelos meninos de 3º e 4º ano e pelos trabalhos dos mais pequeninos;

- Feira do Livro em Ourém - leitura da Floresta Perlimpimpim seguida de conversa e sessão de autógrafos. Foram duas sessões com crianças de uma Escola de 1º Ciclo (cerca de 180 crianças);

- Escola da Bandeira (com o Pedro Carvalho da Livraria Velhotes). Para os mais pequeninos fizeram a leitura d' A Floresta… seguida de muita magia e para os mais crescidos A Menina de Papel (seguida também d' A Floresta... a pedido das crianças);


- Centro Escolar Gueifães-Vermoim - Trabalhos em duas turmas (1º e 4º ano) que incluíram a leitura d' A Menina de Papel, seguida da realização de pequenos trabalhos manuais representativos de brinquedos antigos (bonecos de papel, construção de cenários... etc.);


- Escola EB1 da Guarda (Maia) - Leitura d' A Menina de Papel no âmbito da semana da leitura, numa turma de 2º ano.

- Biblioteca Municipal da Maia - A Menina de Papel foi seleccionada para leitura em grupo (para todas as escolas de 1º ciclo e Jardins de Infância), durante este trimestre.

CARMEN ZITA FERREIRA E O 'BICHO-DE-SETE CABEÇAS'

O livro “O Bicho-de-sete-cabeças – História de uma eleição democrática” tem andado pelas escolas. No dia 18 de Fevereiro ele e a Carmen Zita Ferreira estiveram na Escola do 1.º Ciclo n.º 1 de Ourém, com os meninos do 4.º ano daquela escola, da parte da manhã e na tarde desse mesmo dia, estiveram na Sede do Agrupamento de Escolas 4.º Conde, com turmas do 7.º e 8.º anos. No dia 18 de Março, a convite da Fnac de Leiria, Carmen Zita Ferreira esteve na Biblioteca Municipal Afonso Lopes Vieira, em Leiria, no âmbito das comemorações da Semana da Leitura naquela cidade.


No dia 23 de Março, “O Bicho-de-sete-cabeças – História de uma eleição democrática” foi um dos livros a ler no âmbito do I Concurso Concelhio de Leitura de Ourém. A autora da história fez parte do Júri da finalíssima, que juntou na mesma sala os três vencedores de cada escola com 2.º ciclo do Concelho de Ourém.


No passado dia 04 de Abril, Carmen Zita Ferreira esteve à conversa com alunos dos 5.º e 6.º anos da Escola Básica e Secundária de Ourém. Foi apresentada aos alunos por alguém muito especial: A Secretária Octogenária.


No dia 08 de Abril foi a vez de o livro e a autora visitarem a Feira do Livro do Agrupamento de Escolas de Freixianda. Com ela estiveram turmas do 1.º Ciclo de todo o agrupamento, que escutaram a história com muita atenção, observaram as ilustrações da Sandra Serra, fizeram perguntas e ficaram com um autógrafo da escritora.

terça-feira, 5 de abril de 2011

ROSA E OS FEITIÇOS DO MAR na revista Os Meus Livros

O livro "Rosa e os feitiços do mar" de Manuela Costa Ribeiro, com ilustração de Carla Nazareth foi divulgado na edição de Abril da revista "Os meus livros".

Nesta sugestão de leitura para os mais novos pode ler-se:

"Rosa e os Feitiços do Mar" conta a história de uma menina sensível e desperta para a natureza e os outros, que acompanha a mãe na sua venda de peixe pela aldeia.

A menina, de quem todos gostam, sofre uma meningite e deixa de ouvir. É então que no seu mundo interior se revela e, num acontecimento mágico, uma pescada enfeitiçada mostra à menina o caminho da comunicação sem ouvir.

Manuela Costa Ribeiro recorre ao património da Póvoa de Varzim (a pesca, as varinas, os nomes das freguesias, as músicas que Rosa entoa, até ao Casino dos Peixes) para o diginficar numa narrativa de carácter universal. Neste livro ilustrado por Carla Nazareth mantém-se fiel ao desenho de personagem, em tons quase ingénuos.


segunda-feira, 4 de abril de 2011

FÁTIMA POMBO EM V. N. FAMALICÃO

No passado dia 14 de Março, Fátima Pombo esteve na Escola Secundária Camilo Castelo Branco para conversar sobre "Os Livros do Rafa": Rafa e as férias de Verão e Rafa e a Liberdade. O terceiro volume da colecção está para breve e chamar-se-á "Rafa em Chicago".

A propósito da visita deixamos aqui os registos (tardios) elaborados pelos alunos e divulgados online:

Rafa e as Férias de Verão

Apresentação de livros de Fátima Pombo

E no sábado foi assim...

Ao final da manhã a autora e ilustradora Sónia Borges encantou os miúdos e os graúdos com a história do riscas... Além disso, mostrou os desenhos originais do livro e fez um exercício prático com os presentes.

De tarde, foi a vez de Maria da Conceição Vicente que rimou e cantarolou com os meninos presentes.


Vejam mais fotos da apresentação dos livros "O Riscas" e "Rimar e Cantarolar" na FNAC do GaiaShopping, no passado sábado, no nosso Facebook.

Marta Madureira em entrevista à revista Visão

A revista Visão entrevistou a ilustradora Marta Madureira que fez a ilustração do livro "Matilde Rosa Araújo - um olhar de menina", editado pela Trinta Por Uma Linha.

A reportagem foi realizada com cinco ilustradores de "histórias para crianças" no âmbito do Dia Mundial do Livro Infantil e saiu na edição de 31 de Março.


sexta-feira, 1 de abril de 2011

ENTREVISTA A VERGÍLIO ALBERTO VIEIRA

Se os poetas, segundo Octávio Paz, não têm biografia, acrescentando: “a sua obra é a sua biografia”, que poderei eu acrescentar ao que sou, ao que escrevo? O meu projecto pessoal é não ter projecto, ou pelo menos dele me ir libertando, como aconselha a experiência oriental. Pôr o real a acontecer é o que a mim peço, e de mim exijo, sempre que posso.

Vergílio Alberto Vieira

Leia esta entrevista ao escritor Vergílio Alberto Vieira a propósito do livro “O COMBOIO DE PEDRA”.


Fale um pouco da inspiração que teve para escrever este livro…


VAV - O Comboio de Pedra não é obra inspirada. Mas nunca o teria escrito assim, se, aos quinze anos, não tivesse lido, por exemplo, Os Bichos, de Miguel Torga. Como sempre desejo voltar à infância, sempre que escrevo, para exorcizar momentos de fascinação & encantamento irrepetíveis, esta viagem de comboio, levada a cabo nos anos 50, na companhia de meus pais, ganha particular importância por se tratar de caso em que os laços familiares se iam rompendo, devido à fragilidade de saúde de minha mãe. Por isso, este livro demorou a ser escrito. Foi necessário dar tempo ao tempo para que a experiência ganhasse “forma” e a forma “conteúdo”, como semente em terra fecundada.


A ideia da obra teve a ver com algum passeio de comboio que fez na sua infância ou foi pura imaginação?


VAV - Abolidas as fronteiras entre o real e o imaginário, O Comboio de Pedra percorre a distância de uma vida, indo dos lugares da infância aos lugares que dela me separam.


Por que motivo optou por falar da cidade do Porto?


VAV - O imaginário não existe fora de um quadro de referências verosímeis, reais, alicerçadas em vivências que, de nós, vão fazendo o que somos. O Porto foi o meu primeiro lugar de aparição.


Como define este menino “Tira-Teimas”?


VAV - O pequeno herói é o filho de Manuel Sanguedo, conhecido na aldeia pelo Tira-Teimas. Apesar de moldado numa certa rudeza, que conheci de perto na infância rural que partilhei com miúdos como ele, revela um carácter forte, que a pobreza e o pressentimento de que a família corre perigo não derrotam.


A linguagem mais antiga que utilizou foi uma forma de perpetuar este segmento da cultura tradicional portuguesa?


VAV - A linguagem plebeia, alinhada com os padrões da ruralidade, foi a que melhor encontrei para servir uma experiência ficcional cujo “real” entronca no legado em que a literatura portuguesa mergulha as suas raízes, seja qual for o nível preferencial de leitores a que se apresenta.


O título “O comboio de pedra” surgiu antes, durante ou depois de escrever o livro? E como?


VAV - O título inicial foi A Primeira Viagem; numa segunda versão, e porque descobri também que já existia um livro com esse nome, passou a chamar-se O Comboio de Pedra por se tratar de uma viagem sem regresso, não fossem sem retorno todas as viagens de nunca regressamos.

Que mensagem quis transmitir nesta obra?

VAV - Nenhuma. Nenhuma em particular. Não diz Jorge Luís Borges que só na juventude as palavras se decidem acorrer em nosso auxílio? A verdadeira literatura é a que se escreve para acolher a entrega do leitor, não para a ele se entregar.

O que achou do resultado final, da união entre as palavras e a ilustração?

VAV - O texto e a ilustração falam a uma só voz em O Comboio de Pedra, o que não poderia ser de outro modo depois da parceria firmada com a Anabela Dias em Cinema Garrett. Mas isso define o projecto editorial da Trinta Por Uma Linha em grande parte dos livros editados.