Este é um livro, não só para ler, mas para ver e rever, para deliciar os olhos e divertir os ouvidos, o coração e, obviamente, as mãos. Mexe com (alguns d)os sentidos e troca-lhes as voltas e os ritmos. É um livro para educar (as mãos, o olhar e o coração de) meninas e meninos".
terça-feira, 31 de maio de 2011
LIVRO DO DIA: MÃOS, MÃOS, MÃOS
Este é um livro, não só para ler, mas para ver e rever, para deliciar os olhos e divertir os ouvidos, o coração e, obviamente, as mãos. Mexe com (alguns d)os sentidos e troca-lhes as voltas e os ritmos. É um livro para educar (as mãos, o olhar e o coração de) meninas e meninos".
segunda-feira, 30 de maio de 2011
A CASA DOS FEITIÇOS É O LIVRO DO DIA
domingo, 29 de maio de 2011
LIVRO DO DIA: AMÍLCAR, CONSERTADOR DE BÚZIOS CALADOS
sábado, 28 de maio de 2011
ROSA E OS FEITIÇOS DO MAR É O LIVRO DO DIA
sexta-feira, 27 de maio de 2011
HOJE 'O RISCAS' É O LIVRO DO DIA
quinta-feira, 26 de maio de 2011
"RONDEL DE RIMAS" É O LIVRO DO DIA NA FEIRA DO LIVRO DO PORTO
VISITE A TRINTA POR UMA LINHA NA FEIRA DO LIVRO DO PORTO
quarta-feira, 25 de maio de 2011
RIMAR E CANTAROLAR NA TIME OUT
O livro "Rimar e Cantarolar" de Maria da Conceição Vicente com ilustrações de Rute Reimão foi divulgado na revista "Time Out Lisboa" no início deste mês.
terça-feira, 24 de maio de 2011
TRINTA POR UMA LINHA NA FEIRA DO LIVRO DO PORTO
A TRINTA POR UMA LINHA vai marcar presença no Pavilhão A47 ao longo dos 18 dias de Feira.
segunda-feira, 23 de maio de 2011
APRESENTAÇÃO DO LIVRO "O RISCAS"
Foram muitas as crianças que estiveram presentes e ficaram a perceber melhor como surge a ideia de fazer um livro e como decorre todo o processo criativo.
segunda-feira, 16 de maio de 2011
APRESENTAÇÃO DO LIVRO "LOGO SE VÊ"
A primeira intervenção, que pode ler abaixo, foi da Drª Ana Maria Cabral, coordenadora Interconcelhia do programa Rede de Bibliotecas Escolares.
Seguiu-se a ilustradora Sónia Borges que fez algumas considerações sobre o acto de ilustrar. E, por fim, a autora Alexandra Goreti Ferreira que agradeceu o apoio de todos os presentes.
“Logo se vê…
Um livro de Alexandra! Para LER? SONHAR? Logo se vê…
Antes de falar propriamente do livro da Alexandra, tenho de vos dizer, em meia dúzia de palavras, em tempos onde, de alguma forma, conhecia o trabalho desenvolvido por alguns professores do Colégio Cidade Roda na área do teatro e da música, que recordo a Alexandra como uma muito jovem professora, persistente, decidida, um turbilhão de vontades…
Acredito que esse turbilhão de vontades a terá feito chegar a este porto… ser escritora a sério! Sim, porque a Alexandra, seguramente, tem sido sempre escritora… os escritos do coração que fazem outro sentido quando passados ao papel.
Ao seu percurso de vida, achei-o curioso. Nasceu em Coimbra, e a sua infância foi passada entre Portugal e África!
Com uma âncora afectiva – os avós – parte decisiva na vida de Alexandra.
Uma adolescência onde os amigos fizeram parte do seu mundo como pequenas estrelas.
E, por fim, a sua actividade profissional, dividida entre o atelier de Teatro e as aulas de História…
Sonhadora…tenta, através da representação, cativar os seus alunos.
E agora, o LIVRO…
Li-o em 2 horas… um livro com um enredo cativante, que nos transporta para uma escola onde os adolescentes vivem intensamente todos os momentos dos seus dias.
O livro é escrito na primeira pessoa do masculino, e a narrativa é conduzida por Guilherme, que vai narrando a sua própria história…
Quem é Guilherme?
Aluno pouco aplicado, mas apaixonado pela arte teatral, faz parte do clube de teatro da escola. Foi num espectáculo do seu grupo de teatro que, ao ter uma “branca”, o atingiu algo que nos faz muito mal… medo de fracassar… medo de falhar.
Toda a narrativa gira em redor desta personagem, que se confronta com ele próprio e com todas as indecisões que fazem parte da adolescência.
Guilherme tinha uma particularidade. Vivia um momento de cada vez e o resto… LOGO SE VÊ…
Depois…a narrativa evolui, e na história entram três irmãos, de origem africana e com uma história de vida muito sofrida. E é em Nair que se vai centrar o nosso protagonista…
Nair, Rubem e Rita, ( os irmãos de origem africana que vivem num centro de acolhimento) vão, ao longo da história, introduzir aspectos que imprimem um cunho muito humano a toda a narrativa.
Nair e Guilherme enriquecem a história com uma relação afectiva pura…que, crescendo a par com o amadurecimento do protagonista, vai dando ao leitor uma visão doce e responsável destes adolescentes.
Há em todo o enredo uma personagem forte, que aparece em momentos chave, a avó…a avó âncora…
Num discurso com um misto de linguagem muito próxima do leitor adolescente e de uma linguagem mais erudita, a autora oferece-nos a reflexão sobre:
- as vivências por que os adolescentes passam e dos quais, muitas vezes, nem nos apercebemos: decisões, confrontos, conflitos, procuras, o sonho, o amor, os amigos, as revoltas, a descoberta… mas também, abordagens relacionadas com o racismo, a violência doméstica, a deficiência…
-e um olhar do outro lado da escola: o lado humano. O lado onde os funcionários são uns “chatos” mas protegem…Um lado onde os professores ensinam e educam. Olham, observam, dão espaço para os jovens tomarem as suas decisões…
Da ilustração, dizer-vos que, a Sónia Borges, uma jovem ilustradora, já com um caminho bem interessante, foi muito feliz no trabalho. As ilustrações a preto e branco imprimem uma carga emotiva ao texto, enriquecendo e transportando o leitor para outros olhares…outros sonhos.
Experimentem, este encontro e… LOGO SE VÊ!” [Ana Maria Cabral]
domingo, 15 de maio de 2011
sábado, 14 de maio de 2011
MEU AVÔ REI DE COISA POUCA É O LIVRO DO DIA
quinta-feira, 12 de maio de 2011
LIVRO DO DIA: A MALA RÁPIDA DO SENHOR PARADO
quarta-feira, 11 de maio de 2011
A CASA GRANDE É O LIVRO DO DIA
terça-feira, 10 de maio de 2011
LIVRO DO DIA: O NÓ DOS LIVROS
segunda-feira, 9 de maio de 2011
VERSO A VERSO É O LIVRO DO DIA
domingo, 8 de maio de 2011
LIVRO DO DIA: RAFA E A LIBERDADE
Segundo volume das aventuras de Rafa, este romance acompanha o herói numa viagem que realiza sozinho, como forma de afirmar a sua independência e de mostrar a sua desilusão face à decisão do pai de adiar uma viagem a Roma que lhe tinha prometido. Depois de cruzar praticamente a Espanha, de Barcelona até Vigo, Rafa vai cruzar-se com um camionista português que o transporta até ao Porto. É aí que descobre novos amigos e uma independência que não conhecia, ao mesmo tempo que ganha confiança em si próprio e nas suas capacidades, antes do regresso a casa para junto da família. Com um discurso ágil e um ritmo vivo, que acompanha
com pormenor todas as acções da personagem, a narrativa inscreve-se nos moldes de comportamento juvenis contemporâneos, facilitando a identificação por parte dos leitores. Em termos narrativos, este romance caracteriza-se por ser mais linear do que o anterior, não revelando particular exigência ao nível de leitura.
sexta-feira, 6 de maio de 2011
ENTREVISTA A MARGARIDA FONSECA SANTOS
“Reconstruir as lendas” e “Avançar na sombra” são as obras que deram mote a esta entrevista feita pela Trinta Por Uma Linha à escritora Margarida Fonseca Santos.
1) Qual foi a sua inspiração para escrever estes livros?
Estes livros nasceram de uma insistência dos leitores do Reino de Petzet – os primeiros três livros foram construídos durante anos, com a paciência de quem constrói a sua história mais importante, não tenho dúvidas disso. Os leitores queriam que houvesse uma forma de saber como tudo começara – e aí nasceram estes dois livros. São, também eles, uma porta aberta para entrar no Reino de Petzet.
Aqui se encontram coisas que para mim são fundamentais – a força da amizade e entreajuda, o domínio da mente e o respeito pela mente dos outros, a coragem de assumir o que fazemos bem e que resulta em bem para os nossos semelhantes, enfim, aquilo em que acredito como pessoa. Podem dizer: mas não existe Fluxo de Energia na vida real. Mas eu respondo: Não? De certeza? Pois é, de certa forma, tudo o que aqui se conta pode e deve ser muito real!
2) Fale-nos um pouco das personagens Siri e do neto Siridgum, o que é que nos pode revelar?
Estas duas personagens, centrais nestes dois livros, dominam o uso do Fluxo de Energia como poucos, pois aprenderam a fazê-lo de forma natural na infância ou com mestres especiais. Siri é uma mulher ágil apesar da idade, muito lúcida e capaz de partilhar os conhecimentos que tem. Siridgum, que viveu com ela por morte dos pais, vai transformar-se aos poucos numa das peças fundamentais da Resistência à ditadura que reina em Petzet – é um rapaz forte, consciente, corajoso e muito, como direi… humano.
3) Uma das mensagens que pretendeu transmitir foi que as posses, as influências e as aparências não têm tanto valor quanto se possa julgar?
Se calhar, podemos dizer que não têm qualquer valor quando pensamos no valor da vida humana e na capacidade de viver bem com os outros. Não me preocupei em dizer que posses, influências e aparências eram menos importante, preocupei-me muito em mostrar o que para mim é importante na vida – amizade, lealdade, consciência.
4) Qual foi o seu objectivo ao criar esta história juvenil em torno da Resistência e do Fluxo de Energia? É uma espécie de apelo à união?
Se pensarmos bem, tanto a Resistência como o Fluxo de Energia podem estar presentes em cada minuto das nossas vidas. Basta ver como nos influenciamos uns aos outros com a nossa forma de ver as coisas, como potenciamos o que somos quando nos concentramos no que é fundamental para nós… A concentração, força, determinação e clareza estão à nossa espera a cada minuto, só é preciso aprender a fazer disso a nossa forma de viver.
A união entre as pessoas talvez seja o segredo de toda a Humanidade. Mas, que dizer em relação ao respeito das pessoas que não são como nós? Ou que pensam de forma diferente? Ou que escolhem outros caminhos? É uma aprendizagem enorme entender as diferenças e respeitá-las.
5) Qual tem sido a receptividade dos jovens quando vai às escolas e fala sobre esta colecção?
Ora aí está uma boa pergunta!
Um dia fui a uma escola onde uma turma tinha trabalhado estas obras. Foram quase 2h30 de conversa – queriam saber tudo e falar sobre o que tinham sentido ao ler.
Mas a verdade é esta: os leitores, quando lhes perguntam “porquê estes livros?”, sentem talvez algum embaraço… Como é que se fala nesta espécie de segredo? Fizemos um encontro de fãs e todos falámos do mesmo. Não se consegue dizer em duas ou três frases o que significa mergulhar nesta história!
Uma vez, com várias turmas da escola Jorge Peixinho, no Montijo, aconteceu uma coisa incrível. Ao virem pedir os autógrafos, os alunos foram-me agradecendo os livros (!), ou mostrando a parte que mais os tocara, ou dizendo que os livros tinham mudado a sua forma de pensar. Na última sessão, um rapaz pediu para falar e disse que tinham aprendido que é possível ter esperança nas coisas da vida. Pode calcular como me senti a seguir…
6) Estes livros são uma forma de conduzir os jovens a um treino mental que pode ajudar descodificar e estimular o imaginário deles? Que os vai guiar até ao lado B das histórias?
Claro! A ideia de chamar O lado B das histórias a esta colecção é mostrar que todos, sem excepção, podem treinar-se mentalmente para serem mais conscientes, mais calmos, mais observadores, mais tolerantes e mais sólidos como pessoas na sociedade.
Os exercícios que as personagens de Petzet fazem para se equilibrar ou entender experiências são técnicas que se usam no treino mental. Pena é que não se ensine isto desde os 10/11 anos…
7) O Reino de Petzet já conta com um site, um blog e uma página no facebook, como é que isto foi surgindo?
Sim, o mais importante é a página: http://www.petzet.margaridafs.net/ Esta página foi construída pelos leitores, sem eu saber. Um dia apanhei uma troca de mails entre eles que, sem querer, me desvendaram esta ideia. Quando me mostraram o que tinham feito, eu nem queria acreditar. O Tomás (que fez mesmo muito por esta saga!), a Raquel e o Rodrigo não param. E vamos conseguindo juntar cada vez mais pessoas que falam connosco. Está agora alojado na minha página pessoal, pois funciona melhor.
Digamos que o blog foi o primeiro, mas poucos o conhecem. A ideia era dar a conhecer o Reino de Petzet. Foi assim que me liguei a alguns dos fãs. O facebook foi uma necessidade, e acredito que tenha ajudado a fazer sair a história da sombra. O site transformou-se no ponto mais importante, pois quem lá for encontra tudo sobre todos os livros.
Para terminar ficam aqui alguns comentários que foram ficando registados e que ajudam a Margarida Fonseca Santos a continuar…
Este é o meu livro preferido, de toda a vida. Desde que o li, mais nenhum livro me prendeu. É mágico... Nem sei o que dizer... (Tomás)
A única coisa que me enerva é não ser mais rápida a ler...a curiosidade é tanta que tento sempre adivinhar o que vem a seguir!!! Saga fantástica... (Sofia)
Também são os meus livros preferidos! Sou doida por essa história! Já li esses livros por duas vezes! Quando começo já não consigo parar, é uma história emocionante.(Raquel)
LIVRO DO DIA: POEMAS PARA BRINCALHAR
(Ana Margarida Ramos)
quinta-feira, 5 de maio de 2011
LANÇAMENTO DO LIVRO "AMÍLCAR, O CONSERTADOR DE BÚZIOS CALADOS"
Este lançamento insere-se na abertura do Encontro Lusófono de Literatura Infanto-Juvenil.
ANTON - LIVRO DO DIA
quarta-feira, 4 de maio de 2011
ENCRAVA-LÍNGUAS RECOMENDADO NA LER
Pertencendo ao domínio das rimas infantis, o trava-línguas – textos destinados a ser ditos muito depressa, causando efeitos cómicos ou absurdos – são importantes para as crianças durante a fase de exploração da palavra, entre os três e os seis anos. A sua brevidade, os padrões sonoros/rítmicos e a presença de elementos repetitivos ajudam à memorização, sem por isso extraviarem o lado lúdico da linguagem, essencial ao desenvolvimento das competências leitoras. De João Manuel Ribeiro (n.1968), escritor e editor da Trinta Por Uma Linha, Encrava-Línguas responde a esse estímulo, operando com desenvoltura entre a construção e a desconstrução de sentidos. Um exemplo: «Pus os pés nos pós pretos. / Pus os pós nos pés pretos. / Pus pretos de pós os pés. / Que poeirada!». O trabalho de ilustração atém-se a um registo decorativo, mas isso não diminui o valor da obra. É que, tal como as lengalengas, adivinhas, provérbios, também os trava-línguas realizam o que se designa por «ginástica da língua». Numa época em que se salta de plataforma em plataforma (digital), é como voltar à ginástica sueca e ao leite Vigor. Ou seja, faz bem. Dos mesmos autores e editora, veja-se também o livro Improvérbios, para outras variantes sobre textos descendentes do património oral. [Carla Maia de Almeida]